Por que lutar contra a homofobia?

Perguntado por: uarruda . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A luta contra a homofobia está entrelaçada às pautas de defesa da diversidade, de combate ao preconceito e à discriminação, seja de cor, de etnia ou de orientação sexual. Por isso a importância e relevância de grupos defendendo e discutindo a diversidade entre as populações indígenas.

Hoje em dia o tema homofobia tem demostrado a importância de traçar ações de conscientização, punição e, sobretudo, do esclarecimento de diversas dúvidas sobre o assunto, visto o aumento da violência causadas principalmente pela ignorância e/ou intolerância de muitas pessoas que participam de grupos culturais e sociais ...

O termo homofobia tem sido amplamente utilizado para a conceitualização da violência e discriminação contra indivíduos que apresentem orientação sexual diferente da heterossexual, especialmente no Brasil (por exemplo: Junqueira, 2007; Prado & Machado 2008).

A homofobia tem reflexos diversos na sociedade: de crimes de ódio contra a população LGBT a dificuldade de acesso à saúde e ao cuidado. No mundo interno, aquele que diz respeito à subjetividade de cada indivíduo, a discriminação também produz efeitos complexos.

Dirija-se às delegacias especializadas; Registre um Boletim de Ocorrência em qualquer delegacia física ou on-line; Em caso de flagrante, você pode ligar para o 190 (Polícia Militar); Ou, ainda, ligando no Disque Denúncia ou Disque 100 da sua cidade.

A homofobia tem impacto na saúde pública, seja por meio dos assassinatos e agressões, seja por meio das doenças da alma que ela provoca, entre elas a depressão, que pode levar uma pessoa ao suicídio, por exemplo. Também é fundamental que essa discussão esteja articulada com outros posicionamentos de sujeitos.

Discutir gênero não é uma imposição a uma orientação sexual, é contribuir na desnaturalização das desigualdades entre homens e mulheres e na construção de uma cultura sem violência e ódio contra as minorias.

A violência vivenciada pelos educandos, em razão das orientações sexuais e identidades de gênero diferentes do modelo heteronormativo, resultam, para muitos destes sujeitos, em experiências traumáticas e pode ser tão perversa que os levam ao abandono da escola aumentando os índices da evasão escolar.

Não tripudie e nem hostilize ninguém por não ser o que você gostaria que ele fosse, tenha apenas RESPEITO. Faça o mesmo com o que você, suas crenças, seus dogmas e conceitos acham ou acreditam. O que você acha ou acredita não é a regra geral, é apenas o que você acha, é o que você acredita.

O meio escolar deve propiciar e fomentar espaços para o diálogo, a discussão, reflexão e desmistificação dos muitos preconceitos que circundam a temática da diversidade sexual e consequentemente a homofobia.

O Brasil sustenta um grave quadro de violência homofóbica, algo que vemos periodicamente nas notícias de agressões físicas, perseguições nas ruas, discriminações e violência verbal. Mas há um índice ainda mais alarmante: somos o país que mais mata travestis e transexuais em todo o mundo.