Como fica o corpo depois da morte cerebral?

Perguntado por: imagalhaes . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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Na morte cerebral, o cérebro de uma pessoa parou completamente de funcionar, mas o corpo está sendo mantido vivo por aparelhos de respiração e medicamentos. Os aparelhos podem respirar por alguém que tem morte cerebral, e medicamentos podem manter o coração batendo por um curto período.

A morte cerebral é a perda permanente da atividade cerebral. Como resultado, as pessoas não podem respirar ou manter outras funções vitais por conta própria e elas permanentemente perdem toda a consciência e capacidade de pensamento.

Nesta situação, conhecida como morte encefálica, os cuidados de UTI podem manter o corpo (o cadáver) quente, corado e com os órgãos funcionando por alguns dias ou semanas. Mas isto não muda o fato de que, nesta pessoa, o cérebro está irremediavelmente lesionado e não funcionante.

→ Por que o coração ainda bate quando a morte encefálica é determinada? Nos pacientes com morte encefálica, ainda existe o batimento cardíaco porque o corpo está ligado ao ventilador, o que garante a continuidade da respiração. O coração, portanto, continua a bater, pois está recebendo oxigênio de maneira artificial.

Sem atividade no tronco cerebral, a vida humana podia ser considerada extinta. Mesmo na ausência de um tronco cerebral em funcionamento, o coração continua a repetir suas sístoles e diástoles, garantindo acesso de oxigênio ao resto do organismo para as atividades inerentes à vida vegetativa.

A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas. As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte.

A audição no último momento de vida
O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.

Com uma lesão cerebral gravíssima, ele pode ter desligado os aparelhos que o mantêm vivo. Pelo menos essa é a decisão da equipe médica que cuida do menino. Mas essa decisão gerou não apenas angústia para os familiares, mas muitos debates e batalhas na Justiça.

De acordo com o diretor do CFM, os médicos agora devem informar as famílias quando o doente está em estado terminal e sem possibilidade de cura. Se o paciente ou os parentes concordarem, os procedimentos que o mantêm vivo são interrompidos pelo médico.

Qual a diferença entre morte encefálica e coma? A morte encefálica ocorre quando se torna impossível reverter a perda das funções cerebrais e do tronco encefálico. Já o coma é um estado de irresponsividade, em que o paciente não consegue interagir com o meio, e não responde a estímulos vigorosos.