Como era a iluminação antes de Cristo?

Perguntado por: dparis2 . Última atualização: 17 de julho de 2023
4.1 / 5 15 votos

Há 50 mil anos antes de Cristo, quando houve registros de uma espécie de vela, as pessoas possuíam apenas a luz do sol e da lua. Só depois de Cristo que surgiram as velas em forma de bastão que conhecemos hoje. Na Idade Média esses objetos eram utilizados para iluminar todos os locais.

Até o século XVIII, a luz era utilizada de forma privada. Desse modo, não existia conceito de iluminação pública. Os lampiões e lamparinas eram usados de forma fixa nas casas ou de maneira portátil quando alguém saía. Desse modo, as ruas à noite eram ambientes escuros e perigosos.

Até o século XVIII, não existia iluminação pública – nos momentos de festas e comemorações, a população iluminava as fachadas das casas com as velas feitas de sebo e gordura. No século XIX, algumas cidades brasileiras passaram a ser iluminadas com lâmpadas de óleo de baleia.

DURANTE MUITOS ANOS, A ÚNICA FONTE DE ILUMINAÇÃO QUE AS PESSOAS TINHAM ERA O SOL. DEPOIS DE ALGUM TEMPO, APRENDERAM A USAR A LUZ PROVENIENTE DO FOGO. ESSE É O PRINCÍPIO BÁSICO DE FUNCIONAMENTO DE VELAS E DE LAMPIÕES. A VELA É UM INVENTO MUITO ANTIGO, E AINDA O UTILIZAMOS QUANDO HÁ AUSÊNCIA DE LUZ ELÉTRICA.

Antes da lâmpada elétrica, a luz usada nas casas e ruas das cidades era à base de querosene, gás ou óleo incandescente. Essas substâncias podiam causar intoxicações e incêndios, além de não fornecerem uma iluminação eficiente.

Lâmpadas. As lâmpadas de óleo usadas pelos judeus na época de Jesus eram chamadas lâmpadas herodianas, por causa do rei Herodes. O corpo da lâmpada era feito de barro e moldado na roda do oleiro.

A primeira lâmpada elétrica foi feita com um filamento de carvão dentro de um bulbo de vidro e se manteve acesa por 45 horas. Por isso, a data foi escolhida como Dia Mundial da Iluminação. A Incandescente de Edison passou a ser produzida em larga escala, após substituírem o carvão por tungstênio.

Não havia iluminação pública e, à noite, as ruas ficavam muito escuras. Por isso, as pessoas dormiam cedo ou se reuniam em casa, iluminadas pela luz de velas, lamparinas ou lampiões. Nas noites de lua cheia, aproveitavam para passear nas praças e ruas mais movimentadas.

Descoberto há cerca de 125.000 anos a.C, o fogo veio para tirar o homem da limitação da luz natural. Com essa descoberta, demos um passo em direção à iluminação, e à transformação do mundo.

Em 1879, Thomas Edison inventou a lâmpada elétrica.

No período medieval, a iluminação pela queima de óleos animais e vegetais conviveu ao lado de velas, tochas e archotes. Cada uma delas era utilizada para finalidades específicas e de acordo com a maior ou a menor quantidade de luz pretendida.

Depois da vela, veio a lamparina. Era um recipiente onde colocavam óleo de baleia e um pavio encravado num pedaço de cortiça que gerava a chama. Logo após, veio o lampião. A chama, protegida por um tubo de vidro, era produzida do mesmo jeito que a lamparina.

Quase uma centena de anos depois, no ano de 1878, Thomas Edison criava o que pode ser considerada uma das maiores evoluções relacionadas a esse tema, a primeira lâmpada elétrica, que contava com filamento de platina, conhecida também como lâmpada incandescente.