Como deve ser a rotina de uma pessoa bipolar?

Perguntado por: evargas . Última atualização: 21 de agosto de 2023
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Desenvolver e seguir uma rotina diária pode ajudar a estabilizar as oscilações de humor do transtorno bipolar. Inclua horários definidos para dormir, comer, socializar, fazer exercícios, trabalhar e relaxar. Tente manter um padrão regular de atividade, mesmo em meio a altos e baixos emocionais.

Muitos pacientes com transtorno bipolar costumam trocar o dia pela noite, não concluem tarefas assumidas, dormem pouco, fazem uso irregular das medicações e levam uma vida desregrada.

Portanto, pães, massas, açucares, farinhas e carboidratos refinados, como arroz, batata e outros vegetais com alto teor de amidos e várias frutas, são proibidos nesse tipo de dieta.” “Muitos pacientes com transtorno bipolar são polimedicados – usam vários medicamentos.

Identifique possíveis gatilhos - alguns fatores podem desencadear ou piorar os sintomas das crises bipolares. Por exemplo: estresse, mudanças na rotina, sono prejudicado, consumo de álcool. Procure observar se há uma situação específica que pareça preditora de uma crise e, se possível, ajude evitá-la.

Para se livrar do transtorno bipolar e poder amenizá-lo, é importante que as ações assertivas façam com que seu dia seja mais pleno de ações e de pensamentos positivos. O pensamento positivo ajuda a se levantar e começar tudo de novo, sem cair na depressão.

Em uma pessoa com transtorno bipolar, a crítica quase sempre piora as coisas: reforça os sentimentos de inutilidade e fracasso do paciente deprimido, e aliena e irrita o paciente hipomaníaco ou maníaco. ― Francis Mark Mondimore, psiquiatra.

O comportamento de uma pessoa bipolar é marcado pelos seus diferentes estados de humor, sobretudo a depressão e mania ou hipomania. Durante a depressão, a pessoa se sente triste, indisposta, apática e desinteressada com as atividades que costumam ser prazerosas para ela.

Mas o motivo principal pelo qual bipolares já diagnosticados surtam é: parar de tomar o remédio. Essa é uma infeliz rotina e acomete a maioria dos doentes. Uma vez que já sabemos que o indivíduo tem a doença, há chance para uma nova crise, e o grande desencadeante é o tratamento incorreto.

Deve-se dar preferência para frutas que são fontes de gordura, como o abacate e o coco. No que tange as gorduras, pode-se ingerir manteiga, castanhas, azeite, óleo de coco, banha de porco, carnes, frango, peixe, ovo, queijos, iogurte, entre outros.

Através da análise de biomarcadores RNA, esse exame é capaz de apontar o quão severa é a depressão do paciente, o risco de desenvolver depressão severa no futuro e o risco de desenvolver distúrbio bipolar.

Os resultados observados mostraram que o ato de realizar tarefas do cotidiano de forma independente, não estar internado, ter um emprego, morar sozinho e manter um relacionamento afetivo são alguns dos benefícios dos quais os pacientes podem desfrutar caso o tratamento da doença esteja sendo efetivo.

Conviver com o transtorno bipolar afetivo com certeza traz grandes consequências para o cotidiano e isso pode ser visto nos relacionamentos. Essas grandes mudanças de humor podem dificultar a comunicação e a socialização.

Há, também, um aumento do estresse em todo o organismo. A confusão de sensações e a intensidade emocional exacerbada fazem com que o corpo saia do seu ponto de equilíbrio. Eventualmente, isso determina prejuízos ao cérebro, que não consegue se adaptar a essas mudanças bruscas. De quebra, isso pode embaraçar a memória.

Os padrões de sono ficam alterados, a fala mais lenta, há um afastamento das atividades sociais e também diminuição da libido. Os hábitos alimentares também sofrem mudanças. Pode surgir uma incapacidade de iniciar ou completar tarefas, além da dificuldade em realizar as atividades diárias.

A duração das crises e dos intervalos entre elas em geral se estabiliza após a quarta ou quinta crises. Frequentemente, o intervalo entre os primeiro e segundo episódios pode durar cinco anos ou mais, embora 50% dos pacientes possam apresentar outra crise maníaca 2 anos após sua crise inicial.

Lítio: o único estabilizador de humor cientificamente comprovado. O único estabilizador do humor, cientificamente comprovado é o lítio. o ácido valpróico e carbamazepina, embora possam ser usados, não são primeira linha de tratamento e nem entram primariamente na classe dos estabilizadores do humor.