Tem vacina para a sífilis?

Perguntado por: rbelchior . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Seu tratamento também é simples, com antibióticos, em especial, a penicilina benzatina”, explica a médica. Não existe vacina contra a sífilis e sua infecção não confere imunidade protetora, ou seja, a pessoa pode se contaminar novamente a cada vez que tiver contato com a bactéria.

A sífilis, quando bem tratada, tem cura. Como é uma infecção bacteriana, o tratamento consiste em injeções do antibiótico Penicilina Benzatina, conhecido popularmente como Benzetacil.

São recomendadas as posologias a seguir no tratamento. Sífilis primária: Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, dose única (1.200.000UI, IM, em cada glúteo). Sífilis recente secundária e latente: Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, uma vez por semana, 2 semanas (dose total de 4.800.000UI).

Tratamento mais indicado: Penicilina benzatina (Benzetacil) 2.4 milhões de unidades em 3 doses por via intramuscular, com uma semana de intervalo entre cada.

A benzilpenicilina benzatina deve ser administrada exclusivamente por via intramuscular (IM).

Após contato inicial com a bactéria, esta pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente.

Reinfecção. Como a sífilis não confere imunidade, quando uma pessoa já curada volta a entrar em contato com o treponema, ela pode se infectar novamente.

Primeiro vem uma ferida 'inocente' na região genital masculina ou feminina, geralmente mais aparente no pênis do que na vagina. Às vezes, também pode aparecer na boca ou no ânus. “É apenas uma ferida, vai sarar logo”, e é ignorada. De fato, a ferida pode sumir, mas vai reaparecer, em poucos ou muitos anos.

“A vantagem do uso da benzilpenicilina é o seu rápido efeito, com início de 15 a 30 minutos após a aplicação. A ação se prolonga por um período de, em média, 21 dias.

Após o diagnóstico de sífilis ser estabelecido, os testes treponêmicos (FTA-Abs, teste rápido, TPPA, ELISA, por exemplo) não devem mais ser solicitados, pois permanecem reagentes para o resto da vida, mesmo após tratamento adequado.

Sífilis secundária: “Se a primária não for tratada, a T. pallidum ganha a corrente sanguínea e entra em várias estruturas do organismo”, informa o infectologista. A fase secundária, que surge de seis semanas a seis meses depois da cicatrização da ferida inicial, se manifesta através de manchas na pele do corpo todo.

Paulo afirma que o tratamento clássico são seis injeções de benzetacil, uma de cada lado da nádega, por três semanas consecutivas.