Tem algum tipo de maxixe venenoso?

Perguntado por: darruda . Última atualização: 27 de setembro de 2023
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O agrônomo Chukichi Kurosawa explica que o maxixe-bravo ou pepino-ouriço é uma planta encontrada principalmente na caatinga do sertão brasileiro, mas é de origem africana. Ele é tóxico e pode causar problemas de saúde.

O maxixe-bravo (Cucumis dipsaceus Ehrenb), pertence à família das Cucurbitaceas, é originário da África e, no Brasil adaptou-se às regiões semiáridas. Os frutos desta espécie apresentam um teor nutricional apreciável, e é usado apenas na alimentação de animais.

Existem duas variedades de Maxixe tradicionais, o Maxixe Caipira do Norte (com espinhos) e o Maxixe Japonês (sem espinhos).

Controle da glicemia, do colesterol, da pressão arterial, do apetite, fortalecimento da imunidade e prevenção da anemia ferropriva são apenas alguns dos benefícios do maxixe para a saúde, os quais abordaremos com mais detalhes abaixo.

Planta anual trepadeira de raízes fibrosas medindo até 2 m de comprimento. Folhas simples grandes recortadas, originária da Etiópia, África e distribuída em países vizinhos, como Quênia, Uganda, Somália, Tanzânia e Sudão. Usada no Brasil mais como medicinal.

Normalmente essa planta não é utiliza na alimentação humana apenas de animais. Acredita-se que esta planta seja tóxica, e se consumida traga danos à saúde.

Existem dois tipos de maxixe: o caipira, mais comum na região norte, onde aparece com mais espinhos, e o japonês, que não tem espinhos. O maxixe é rico em proteína, cálcio e vitamina c, servindo como um importante item no plano alimentar de atletas de alta intensidade.

“Meio maxixe, meio pepino, o legume, batizado de Cyclanthera pedata (L) Schrad, é parente destes e de tantos outros frutos que conhecemos, da família das Cucurbitáceas - nigauris, cruás, abóboras, chuchus, melões, melancias, caxis e tantos outros.

Existem duas cultivares de maxixe, uma com frutos de espículos carnosos e outra com frutos lisos, sendo que aacei- tação no mercado da Amazônia indepen- de desta característica (Pimentel, 1985).

Por ter muitas fibras, o maxixe não é indicado para pessoas com diverticulite. Para bebês, o ideal é esperar pelo menos chegar aos seis meses. Pessoas que têm alguma dificuldade em mastigar ou engolir devem ter cautela. Como o maxixe cru é duro, o ideal para esses indivíduos é o maxixe cozido que fica mais macio.

O maxixe não é indicado para bebês com menos de seis meses e para as pessoas diagnosticadas com doenças intestinais como a diverticulite. Na versão crua, o alimento requer cuidado por parte das pessoas que sofrem com problemas para mastigar ou deglutir (engolir) porque o vegetal possui uma consistência dura.