Quem tem AVC pode trabalhar?

Perguntado por: emonteiro . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Quem teve AVC tem direito a algum benefício? Uma pergunta bem comum quando falamos sobre esse assunto é “quem teve AVC pode se aposentar?” Já adiantamos para você que sim, quem sofreu um AVC e não puder ser reabilitado em sua profissão terá a garantia da aposentadoria por invalidez.

Em casos menos graves, a vítima de AVC pode retornar ao mercado de trabalho, mas ainda assim pode ter direito a um benefício.

Posicionamento: cuidar do posicionamento da pessoa que teve o AVC e o seu. Muito cuidado com a coluna, evitar “arcar” o tronco para frente, tentar às vezes, se for agachar, usar mais a perna do que a coluna, para você também não ter uma lesão no futuro.

AVC tem estabilidade depois que volta ao Trabalho.

AVC: quase dois terços dos pacientes não sobrevivem mais de uma década depois, mostra estudo.

O auxílio-doença também pode ser usado caso um trabalhador tenha sofrido um acidente vascular cerebral. Porém, é importante dizer que esse benefício tem um prazo máximo de 15 dias de afastamento, ao fim desse tempo, o segurado entrará nas regras da aposentadoria por invalidez.

A maioria das pessoas que sofre um acidente vascular cerebral sobrevive. Mas como fica o dia a dia dali em diante e como os tratamentos atuais podem ajudar? A maioria das pessoas que sofre um acidente vascular cerebral (AVC) sobrevive. Mas metade terá sequelas que levam à dependência total ou parcial.

Depois do AVC, a pessoa pode ter mais dificuldade em controlar o seu humor e as suas emoções (labilidade emocional). Significa que pode chorar mais ou sem razão aparente e no momento a seguir começar a rir. A pessoa pode também passar a dizer mais palavrões, quando antes não o fazia.

As sequelas mais comuns são aquelas relacionadas às estruturas cerebrais irrigadas pela artéria cerebral média, local mais comum dos principais AVCs. Ou seja, são sequelas motoras, com dificuldade para movimentar membros do corpo, para ler, falar, engolir e compreender o que é dito”, afirma o cardiologista Marcus Gaz.

São eles: formigamento e paralisia em um lado da face; fraqueza e formigamento na perna e no braço de um dos lados do corpo; dificuldade em falar com clareza, fala arrastada; perturbação visual; tonturas, perda de equilíbrio e de coordenação.

Assim, quem sofre com as sequelas do AVC por mais de seis meses tem muita probabilidade de receber uma aposentadoria por invalidez.

Além de quem tem deficiência física, visual, mental severa ou profunda, podem ser beneficiadas pessoas com autismo e vítimas de doenças como acidente vascular cerebral (AVC), artrite reumatoide, cardiopatias, alguns tipos de câncer, lesão por esforço repetitivo (LER), entre outros.

Caso o funcionário fique afastado mais de 15 dias por motivos de acidente ou doença, ele terá direito ao benefício do INSS. Essa regra é válida para as duas categorias de auxílio-doença.

Estudos comprovam que 1 a cada 3 pessoas que tiveram um AVC terão outro. No entanto, cerca de 80% dos derrames recorrentes podem ser evitados por mudanças saudáveis ​​no estilo de vida.

O isquêmico é o mais comum, responsável por 80% dos casos. Já o hemorrágico, que acomete os 20% restantes, é o tipo mais perigoso de AVC devido ao maior risco de morte e sequelas severas à pessoa.

No Brasil, em 2020, 34.369 pessoas morreram por esse evento(10). A mortalidade nos primeiros 30 dias após o AVC isquêmico é de cerca de 10%, podendo chegar a 40% ao final do primeiro ano(4) e a sobrevida depende do tratamento precoce(11).