Quem tem ansiedade tem dor de cabeça?

Perguntado por: ixavier . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Crises de dor de cabeça são comuns em ansiosos pelo fato de o cérebro interpretar o momento de tensão como se fosse uma lesão física. Com isso, ocorre o aumento do ritmo cardíaco e do fluxo de sangue. Essas alterações explicam o surgimento do sintoma, que pode vir acompanhando de enjoo e náuseas.

Essa grande pressão sob essa articulação resulta em dores de cabeças tensionais extremamente dolorosas e incômodas, em regiões como têmporas, testa e face, podendo descer para o pescoço e ombros. É possível afirmar que a ansiedade está diretamente relacionada com a dor de cabeça de maneira linear.

Sendo assim, quando o gatilho da emoção ansiosa provoca uma tensão cerebral que desencadeia a cefaleia, o organismo passa a ser mais suscetível a frequentes crises de dor de cabeça no dia a dia. Isso acontece porque a pessoa com TAG está constantemente nervosa, angustiada, com medo, agitada ou chateada com algo.

Como a ansiedade, usualmente, provoca outros sintomas físicos — falaremos mais sobre isso à frente —, como alterações estomacais e intestinais, insônia e a já mencionada tensão muscular, as dores de cabeça acabam por também representar mais um sinal da condição. Inclusive, podem se tornar crônicas.

Repousar; Aplicar compressas frias na testa ou mornas no pescoço; Adotar formas de relaxamento, como um banho quente, meditação, etc, pode ajudar a diminuir o desconforto.

A ansiedade também pode desencadear crises de enxaqueca. Os sintomas incluem: Dor latejante ou pulsante na cabeça. Dor de um lado ou parte da cabeça ou rosto.

Pacientes relatam uma pressão forte, que pode se espalhar ou ficar em um foco específico, como a testa ou a nuca. Essa dor pode ter várias origens, mas o desencadeador mais comum é o estresse. Além dele, a ansiedade e a depressão são outros gatilhos para as dores de cabeça constantes.

O problema, no caso da ansiedade, está no fato de que ela é capaz de mudar o foco de nossa atenção durante o dia. Desta forma, a ansiedade torna a atenção enviesada, alterando nossa consciência em relação aos nossos arredores e, consequentemente, a maneira em que interpretamos nossa realidade.

A dor de cabeça pode aparecer por diversos motivos. Os altos níveis de estresse costumam causar tensão nos músculos dos ombros, do pescoço, do couro cabeludo e da mandíbula.

A ansiedade provoca na mente da pessoa a sensação que irá entrar em um ataque de nervos a qualquer momento. Essa pessoa geralmente passa do sentimento de euforia indo às lágrimas em pouco tempo. Em picos de estresse, começam a surgir esses sintomas de irritação e mudanças bruscas de humor sem nenhuma explicação.

Cansaço, sensação de esgotamento e dores no peito são sintomas muito comumente associados à ansiedade. E não é para menos: de acordo com dados levantados pela OMS (Organização Mundial de Saúde), o Brasil é o país mais ansioso do mundo. Sendo assim, esse é um problema que faz parte do dia a dia de nossa população.

Dor de cabeça constante e enjoo pode indicar uma infinidade de condições. Dentre as principais causas, podemos citar: crise de enxaqueca, onde o enjoo é um sintoma muito frequente e, até mesmo, tumor cerebral (hipertensão intracraniana). Em casos de sintomas, é essencial procurar auxílio médico para análise.

Antidepressivos

  • escitalopram.
  • fluoxetina.
  • sertralina.
  • imipramina.
  • paroxetina.
  • venlafaxina.
  • Ansiolíticos.

Essa pressão forte no peito desencadeia, logo em seguida, dores nos ombros, nos braços, no queixo e no abdômen. A sensação se diferencia dos ataques de pânico no sentido de ser uma pressão mais profunda e associada a outras dores físicas. Além disso, é possível que essa dor se estenda por até 20 minutos.

O questionário DASS-21 (Depression, Anxiety and Stress Scale) é um teste de depressão, ansiedade e stress que mede os níveis desses transtornos a partir de comportamentos e sensações experimentados nos últimos sete dias. Ele tem 21 perguntas e leva cerca de 3 minutos para ser respondido.

O tempo de duração de uma crise de pânico é variável. Segundo a psiquiatra Juliana Diniz, o pico da ansiedade pode durar até 40 minutos, porém os efeitos de mal-estar podem se manter após esse período. Além disso, as pessoas com a síndrome do pânico podem ter crises recorrentes, com intervalos curtos entre elas.