Quem rói unhas tem ansiedade?

Perguntado por: dporto . Última atualização: 27 de setembro de 2023
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O ato de roer as unhas geralmente é associado a situações de estresse, ansiedade ou nervosismo. Nesse cenário, roer as unhas é uma forma de “aliviar” essa carga. Então, para abandonar esse hábito, é fundamental entender o que desencadeia o comportamento, avaliando, inclusive, se é passível de intervenção especializada.

“Estes dizem que esse hábito pode estar intimamente relacionada à compulsões, ou seja, comportamentos adotados no alívio da ansiedade. Também pode associar-se a depressão”, ressalta. Outro motivo que leva as pessoas a roerem as unhas é o nervosismo.

Não há um fator exclusivo associado ao hábito, mas pesquisas apontam que boa parte das pessoas que roem as unhas tem algum tipo de transtorno de ansiedade. Por incrível que pareça, para muita gente se trata de uma compulsão extremamente difícil de superar, mas, mesmo assim, nem sempre é levada a sério como deveria.

Como parar de roer unha

  1. Mantenha as unhas curtas. É um jeito de evitar que elas se enrosquem por aí e façam com que você sinta aquela vontade de arrancar o pedacinho que lascou. ...
  2. Use esmalte amargo. ...
  3. Faça as unhas semanalmente. ...
  4. Tente unhas postiças. ...
  5. Identifique o problema.

O que é onicofagia? A onicofagia consiste em roer as unhas de maneira constante, sendo que muitas vezes isso está associado a fatores psicológicos, como ansiedade e estresse. Uma pesquisa publicada recentemente mostrou que aproximadamente 30% da população mundial rói as unhas.

Os sintomas de transtorno de ansiedade vão além do campo psicológico e podem refletir também no físico, causando diferentes reações no corpo, como:

  • boca seca;
  • braços dormentes;
  • náuseas e diarreia;
  • problemas digestivos;
  • calafrios, suor e tremores;
  • taquicardia e dores no peito;
  • respiração acelerada e falta de ar.

O hábito, conhecido no meio médico como onicofagia, afeta pessoas de todas as idades e, geralmente, está associado ao estresse, à ansiedade e ao nervosismo. “Mania minha”, “tô nervoso”, essas e outras desculpas são comuns para justificar o ato de levar as mãos à boca para roer as unhas.

Onicofagia: Hábito de roer as unhas pode ser sinal de ansiedade e outros transtornos. Onicofagia é o termo médico e técnico para nomear o hábito de roer as unhas, podendo ser das mãos ou até mesmo dos pés. Às vezes, esse hábito passa a não ser de apenas roer as unhas, mas também roer a ponta dos dedos.

O problema pode ser grave, principalmente quando está associado a outras condições como transtorno por déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou transtorno de ansiedade por separação (TAS). A Associação Americana de Psquiatria incluiu a onicofagia na lista de transtornos obssessivos-compulsivos (TOC).

Relaxamento: O paciente é ensinado a usar técnicas de relaxamento, como respiração profunda, meditação ou ioga, para reduzir os níveis de estresse e ansiedade que podem estar contribuindo para o comportamento de roer unhas.

As crianças roem as unhas por muitas razões - por curiosidade ou tédio, para aliviar o stress, para passar o tempo ou a força do hábito. O roer das unhas é o mais comum dos chamados "hábitos nervosos", que incluem a sucção do polegar, a colheita do nariz, a torção ou o puxão do cabelo e o ranger dos dentes.

Em média, as unhas crescem 0,1 mm ao dia, sendo o crescimento mais rápido no verão do que no inverno. A velocidade lenta do crescimento das unhas é a razão pela qual o tratamento das suas doenças é tão demorado, o que faz com que o cliente acabe abandonando o tratamento e as doenças fiquem crônicas.

O descolamento da placa ungueal a partir da prega proximal da unha é chamado de “onicomadese". Resulta da paragem de crescimento da unha devido a uma agressão grave ou pro- longada à matriz ungueal. Existem formas idiopáticas ou fa- miliares, mas que são raras.

A ansiedade causa angústia, tensão e insegurança, o que estimula pensamentos negativos e vergonha quando a situação não se desenrola da maneira desejada. Além dos sintomas psicológicos, a ansiedade gera desconforto físico, como tremores pelo corpo, náusea ou vômito, suor excessivo e até crise de choro.

Quais os tipos de ansiedade existentes? Os 3 tipos de ansiedade mais conhecidos são: o Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Síndrome do Pânico. Porém, existem outros transtornos que são configurados como tipos de ansiedade.

Os pensamentos de pessoas ansiosas costumam ser muito focados em si, na tentativa de controlar situações. Logo, elas sentem dificuldade de compreender a realidade dos outros, o que afeta relações sociais e até profissionais. Afinal, é como se o indivíduo se mantivesse constantemente na defensiva.