Quem garante o consórcio?

Perguntado por: snascimento4 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Desse modo, a Lei dos Consórcios está subordinada ao CDC. Essa medida garante que os contratos estejam alinhados às necessidades do consumidor, garantindo sua proteção e segurança e impedindo a prática de ações que possam causar prejuízos às relações de consumo.

O consórcio é organizado por empresas, chamadas de administradoras e o funcionamento delas é fiscalizado pelo Banco Central do Brasil. Como é isso que garante a segurança das suas transações, é muito importante checar a lista no site dessa instituição fiscalizadora antes de começar a investir.

A garantia é cobrada no momento da utilização dos recursos da carta de crédito e, geralmente, é o próprio bem adquirido por meio do consórcio. Ele fica alienado à administradora até a quitação do saldo devedor. Se for preciso, a administradora pode vender aquele bem e usar os recursos para ressarcir o grupo.

Reajuste tarifário no consórcio não vale a pena.
No consórcio, você nunca tem uma previsão de quanto você pagará por mês, já que eles vão reajustar a parcela de acordo com um índice, e assim, é inseguro e incerto. É muito provável que no final você pague um valor superior à valorização do seu bem que almejava comprar.

Com o objetivo de diminuir os riscos de inadimplência após a contemplação, o fiador no consórcio é requerido para garantir que o consorciado cumprirá com as obrigações financeiras até o fim do grupo.

A menos que você tenha muita sorte, a probabilidade indica que é preciso ter paciência. Contudo, existem algumas formas de acelerar esse processo e ser contemplado no consórcio com mais rapidez. Para tanto, é preciso contar com boas estratégias, planejamento e organização.

É perfeitamente possível que o consorciado resgate o crédito em dinheiro. Se você deseja essa opção, precisa conhecer o regramento estabelecido pelo Banco Central.

FALÊNCIA DE CONSÓRCIOS - RESPONSABILIDADE PELOS DANOS CAUSADOS AOS CONSORCIADOS. No caso de falência ou recuperação judicial da administradora do consórcio, os consorciados podem pleitear a restituição dos valores pagos judicialmente, mediante habilitação de crédito no processo falimentar.

No entanto, há casos em que a contemplação pode ser resgatada em dinheiro. Para isso, é necessário aguardar um prazo de 180 dias e quitar todas as parcelas em aberto. Se você optar por aguardar até o término do grupo, o crédito contemplado é liberado imediatamente.

Um dos riscos de um consórcio é a “índole” dos gestores. Portanto, é necessário rever a história, solidez e idoneidade da empresa. Também é importante analisar o índice de inadimplência dos participantes do consórcio: se o índice de inadimplência for alto, a conta pode não ser fechada.

Uma das vantagens do consórcio é que o consumidor consegue se programar para a quitação da aquisição do bem com parcelas menores e livres de juros. Assim, é possível ter uma noção melhor de quando o produto estará em mãos, favorecendo o planejamento a médio e longo prazo.

7 coisas que você precisa saber ao fazer consórcio

  1. 1) Lance embutido. ...
  2. 2) Aplicações financeiras. ...
  3. 3) Liberdade para usar o crédito. ...
  4. 4) Quitação de financiamento. ...
  5. 5) Crédito em dinheiro. ...
  6. 6) Bem de maior ou menor valor. ...
  7. 7) Atraso das parcelas.

Concluindo, você pode sim fazer consórcio com nome sujo. Mas poderá ficar com o crédito bloqueado até ser aprovado na análise de crédito da empresa administradora. E, caso não pague as parcelas do consórcio em dia, lembre-se de que você ficará impedido de participar das assembleias e sorteios mensais.

“Há cenários em que o financiamento fará mais sentido e outros em que o consórcio será melhor. Às vezes, comprar um carro causará tanto impacto na renda da família que é melhor não adquiri-lo, independentemente da forma”. Para a especialista, o consórcio não é vantajoso quando a pessoa precisa do carro com urgência.