Quem foi John Locke?

Perguntado por: . Última atualização: 29 de junho de 2023
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John Locke foi um filósofo inglês conhecido como o "pai do liberalismo", sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social. Locke ficou conhecido como o fundador do empirismo, além de defender a liberdade e a tolerância religiosa.

O inglês fundou o empirismo, teoria que defende a experiência como única forma de conhecimento do mundo, e foi um dos principais filósofos contratualistas - que explicam que o surgimento do Estado ocorre a partir de acordos ou contratos sociais.

John Locke foi um dos filósofos mais influentes da Modernidade e propôs uma teoria de conhecimento que defendia o empirismo. Suas investigações sobre como a mente adquire conhecimento resultaram no estabelecimento de limites para o papel da razão e estiveram relacionadas com teorias científicas da época.

As principais obras de Locke são as seguintes: Constituições fundamentais da Carolina (1669), Quatro cartas sobre a tolerância (1692), Ensaios sobre educação (1693), Dois tratados sobre o governo civil (1689-1690), e Ensaio sobre o entendimento humano (1690).

O que Locke diz é que somente a experiência nos fornece as ideias que habitam nossos pensamentos. Em outras palavras, que o conhecimento tem um início externo, fora do homem. Ideias, segundo o filósofo inglês, são os objetos do conhecimento, isto é, a matéria da qual o conhecimento é formado.

Adam Smith é considerado o pai do liberalismo, sendo um dos pensadores e economistas mais importantes da história. Sua obra influenciou diretamente em áreas como: crescimento econômico, ética, educação, divisão do trabalho, livre concorrência, evolução social, entre outros assuntos.

John Locke é Considerado o “pai do Iluminismo”. Sua principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde Locke defende a razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula rasa sem nenhuma ideia. Defendeu a liberdade dos cidadãos e Condenou o absolutismo.

Como representante do individualismo liberal, defendeu a monarquia constitucional e representativa, que foi a forma de governo estabelecida na Inglaterra, depois da Revolução de 1688.

Locke dizia que todos os homens, ao nascer, tinham direitos naturais — direito à vida, à liberdade e à propriedade. Para garantir esses direitos naturais, os homens haviam criado governos.

Locke combatia a ideia de que Deus decidia o destino dos homens e alegava que a sociedade corrompia os desígnios divinos ou o triunfo do bem. Suas ideias auxiliaram na derrubada do absolutismo inglês.

John Locke foi um filósofo inglês que defendia a liberdade de expressão, um dos mais importantes filósofos iluministas e fundador do empirismo e do que hoje chamamos de liberalismo.

Ele propôs uma educação inovadora para a sua época, pois suas ideias políticas e educacionais influenciaram as teorias educacionais da contemporaneidade. Locke deixou um legado expressivo não somente para a filosofia, mas também para a moral, a política e a educação, como o principal representante do empirismo inglês.

Locke era oposto à monarquia absolutista e reconhecia como direitos naturais a liberdade, a propriedade e a vida. Para esse teórico, a lei de natureza estabelece os direitos naturais e entende a liberdade como algo irrestrito. Nesse sentido, há brecha para que uma pessoa possa invadir e tomar a propriedade do outro.

  • Segundo Tratado sobre o Governo (1689)
  • Ensaio acerca do Entendimento Humano (1689)
  • Alguns Pensamentos Sobre a Educação (1693)
  • Carta sobre a Tolerância (1689)
  • Razoabilidade do Cristianismo (1695)
  • The Locke Reader (1977)

Empiria em grego significa experiência. De acordo com essa teoria, a única forma de conhecermos a realidade que nos cerca é através dos cinco sentidos: olfato, paladar, tato, audição e visão.

Locke argumenta que a moral depende de um legislador divino capaz de recompensar e punir os homens que estão sob a jurisdição da lei moral. Ou seja, mesmo sendo demonstrada, a lei moral deveria estar em consonância com a “lei moral divina”. Elas coincidem, pois têm o mesmo legislador.