Quem começar a trabalhar de carteira assinada perde o Auxílio Brasil?

Perguntado por: igarcia . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Quando o beneficiário conquista um emprego formal, ou incremento na renda como autônomo, e ultrapassa essa linha, pode seguir no Auxílio Brasil por até dois anos desde que a renda familiar mensal por pessoa não supere em duas vezes e meia os R$ 210 da linha de pobreza. Ou seja, um limite de R$ 525 por pessoa.

Quem tem carteira assinada perde o Auxílio Brasil? Não necessariamente! Primeiramente pelo fato de que a regra se volta à renda familiar, e não à existência de emprego. Portanto, caso mesmo com o salário a renda familiar não ultrapasse os limites, há manutenção do benefício de forma natural.

A resposta é sim.

Um dos principais critérios para ter direito ao Auxílio Brasil 2023 é a renda familiar. O programa destina-se a famílias que estejam em situação de vulnerabilidade econômica, portanto, é exigido que a renda per capita seja de até meio salário mínimo ou a renda familiar total não ultrapasse três salários mínimos.

A resposta é sim, mas, com uma importante ressalva: desde que cumpra com os requisitos de renda previstos na lei do Bolsa Família.

Quando o beneficiário conquista um emprego formal, ou incremento na renda como autônomo, e ultrapassa essa linha, pode seguir no Auxílio Brasil por até dois anos desde que a renda familiar mensal por pessoa não supere em duas vezes e meia os R$ 210 da linha de pobreza.

24 meses

Nesse exemplo, mesmo tendo dois integrantes que conseguiram emprego formal recebendo um salário mínimo cada, ela ainda continua dentro do perfil para o Bolsa Família graças à Regra de Proteção, e pode permanecer no programa por até 24 meses, contados a partir da atualização cadastral da nova renda familiar, recebendo ...

Como solicitar o Auxílio Brasil
Nele são registradas informações como: características do domicílio, identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda. Podem se inscrever as famílias que têm renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 606, em 2022).

dois anos

Regra de proteção
A família pode permanecer por até dois anos no programa, recebendo 50% do valor do benefício. O objetivo é estimular o emprego e a carteira assinada.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome vai passar um pente-fino nos cadastros dos beneficiários do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família. Segundo o ministro Wellington Dias, a previsão é que 2,5 milhões de benefícios possam ser cortados.

Nova regra de proteção do Bolsa Família assegura benefício
A partir de 2023, mesmo que a família tenha um membro com a carteira de trabalho assinada e passe a receber um valor mensal superior ao definido na lei do Bolsa Família, existe uma nova regra que assegura a continuidade no programa.

O Projeto de Lei 2315/22 prevê, a partir de janeiro de 2023, o valor mínimo de R$ 600 para o benefício mensal pago a famílias em situação de vulnerabilidade social e econômica pelo Programa Auxílio Brasil, que passará a ser chamado Programa Mais Bolsa Família.

A carteira assinada também permite ao trabalhador ter acesso a programas sociais, como o Bolsa Família, que visa ajudar famílias em situação de vulnerabilidade social.

Se for aprovado, o projeto vai permitir o depósito de até R$ 1.200 para mulheres que são chefes de família e mães solteiras.

Isso significa que, mesmo que um familiar receba um salário mínimo (R$ 1.302) em meio a uma família de seis pessoas sem renda, isso não inviabiliza o benefício, já que o que conta é a soma da renda de todos os integrantes.

Importante ressaltar que, se você tem dúvidas em relação a “mãe solteira com carteira assinada recebe”, é importante saber que caso a mãe solteira tenha um emprego formal, ou seja, com carteira assinada, ela não poderá receber o Auxílio Mãe Solteira.