Que legado a escola ceticismo deixou para a filosofia?

Perguntado por: larruda . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Como doutrina filosófica, o ceticismo antigo postulava a necessidade de suspender os juízos sobre as coisas, pois não haveria critério seguro para chegar a uma verdade definitiva. Atribui-se ao filósofo Pirro de Élida (365 a.C. – 275 a.C.) a criação do ceticismo como doutrina filosófica.

Corrente que propaga a suspensão do juízo sobre crenças
O ceticismo trata-se de uma corrente filosófica que releva questionamentos sobre ocorrências, opiniões, pensamentos e crenças convencionadas pelo senso comum como verdades. Portanto, essa corrente defende que o indivíduo não pode chegar a nenhuma certeza.

Ceticismo é uma corrente filosófica fundada pelo filósofo grego Pirro (318-272 a.C.), caracterizada, essencialmente, por duvidar de todos os fenômenos que rodeiam o ser humano.

O ceticismo também é um sistema filosófico fundado pelo filósofo grego Pirro (318 a.C.-272 a.C.), com base na afirmação de que o homem não tem capacidade de atingir a certeza absoluta sobre uma verdade ou conhecimento específico. No extremo oposto ao ceticismo como corrente filosófica encontra-se o dogmatismo.

O ceticismo, então, critica a capacidade da razão humana em estabelecer provas filosóficas. Ele se opõe, portanto, não à religião, mas ao dogmatismo. 'Dogma, em grego, significa 'acreditar'.

Os céticos negavam o dogmatismo filosófico, afirmando, portanto, que seria impossível se conhecer de fato a realidade, pois sua natureza absoluta era inegavelmente incompreensível aos seres humanos. Neste ponto, segundo os céticos, apenas podemos afirmar com as coisas nos parecem, mas nunca como são de fato.