Como lidar com o ceticismo?

Perguntado por: dribeiro . Última atualização: 20 de julho de 2023
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Uma outra dica para convencer pessoas céticas é a mudança do seu discurso durante o diálogo, de forma que a outra parte se torne mais receptiva. Além do uso do rapport, que vai criar um comportamento mais empático da outra parte, é possível mudar o “tom” das suas palavras.

É possível defendê-la apelando, por exemplo, aos erros e ilusões dos sentidos ou às limitações da memória e da razão. Mas também é possível defendê-la com um argumento mais geral que vise mostrar que nunca podemos justificar as nossas crenças e, portanto, que é sempre possível que estejamos enganados acerca delas.

Cético, além de se referir a uma pessoa que não acredita ou não tem fé, também pode se referir a pessoas que possuem o costume de questionar as crenças ou as ideias sobre um assunto. Assim, cético pode ser definido como o indivíduo que costuma questionar as verdades absolutas ou popularmente aceitas.

O ceticismo trata-se de uma corrente filosófica que releva questionamentos sobre ocorrências, opiniões, pensamentos e crenças convencionadas pelo senso comum como verdades. Portanto, essa corrente defende que o indivíduo não pode chegar a nenhuma certeza.

O ceticismo, então, critica a capacidade da razão humana em estabelecer provas filosóficas. Ele se opõe, portanto, não à religião, mas ao dogmatismo. “Dogma, em grego, significa 'acreditar'.

Os céticos consideram que nenhuma destas fontes de justificação é confiável e que nenhuma justificação é apropriada, o que torna impossível o conhecimento. Três dos principais argumentos céticos são: o das opiniões divergentes, o das ilusões dos sentidos e o da regressão infinita da justificação.

No senso comum, uma pessoa cética é aquela que vê tudo a partir deum dogmatismo negativo, ou seja, seu juízo sobre as coisas é sempre condicionado por um sentimento de descrença, o que é totalmente diferente de cultivar um espírito questionador. No dogmatismo negativo, há uma negação ranzinza, amarga, improdutiva.

Os céticos afirmavam que não podemos conhecer nada e, por isso, devemos suspender o juízo sobre todas as coisas, não apenas sobre aquilo que não pode ser observado.

adjetivo Que não acredita em nada; que tende a duvidar de tudo; descrente. Sem crenças; que não professa uma religião; desprovido de fé; incrédulo. Diz-se da pessoa partidária do ceticismo, da doutrina segundo a qual seria impossível obter a certeza, num determinado âmbito do conhecimento.

Os céticos negavam o dogmatismo filosófico, afirmando, portanto, que seria impossível se conhecer de fato a realidade, pois sua natureza absoluta era inegavelmente incompreensível aos seres humanos. Neste ponto, segundo os céticos, apenas podemos afirmar com as coisas nos parecem, mas nunca como são de fato.

defende que a felicidade consiste em não julgar coisa alguma; mantém uma postura de neutral em todas as questões; questiona tudo o que lhe é apresentado; não admite a existência de dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos.

Atualmente, alguns céticos defendem o probabilismo ou falibilismo, ou seja, na impossibilidade de encontrarmos verdades absolutas, seja pelas limitações de nossos sentidos e intelecto, seja pela complexidade da realidade, devemos tratar nossas crenças sempre como provisórias, como quem anda em gelo fino.

O ceticismo também é um sistema filosófico fundado pelo filósofo grego Pirro (318 a.C.-272 a.C.), com base na afirmação de que o homem não tem capacidade de atingir a certeza absoluta sobre uma verdade ou conhecimento específico.