Quanto tempo o coração pode ficar fora do corpo?

Perguntado por: lmota . Última atualização: 9 de agosto de 2023
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Após a retirada os órgãos suportam muito pouco tempo sem circulação sangüínea. No máximo: pulmão e coração (4-6h), fígado (12-24h), pâncreas (12-24h), rim (24-48h), córneas (até 7 dias).

Um dos motivos para isso é o tempo limitado de conservação dos tecidos: os rins, mais resistentes, aguentam até 36 horas. Pâncreas, fígado e intestino não podem ficar mais de 12 horas no regime hipotérmico. Coração e pulmão, se não transplantados em quatro horas, perdem a serventia.

A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como rim, parte do fígado ou da medula óssea pode ser feita em vida.

Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro. Será que conseguiremos passar o cérebro de uma pessoa para outra? Para o chefe do Serviço de Imunologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Luiz Fernando Jobim, o cérebro é o grande órgão que nunca foi e não vai ser tão cedo transplantado.

A maior expectativa de quem se submete a um transplante é conseguir viver bem com o novo órgão e por muito tempo. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a expectativa de vida média dos rins transplantados varia de 15 a 25 anos, entretanto, alguns casos ousam contrariar essas estimativas.

Em termos. Após a retirada os órgãos suportam muito pouco tempo sem circulação sangüínea. No máximo: pulmão e coração (4-6h), fígado (12-24h), pâncreas (12-24h), rim (24-48h), córneas (até 7 dias).

O miocárdio é a camada média e mais espessa do coração. É formado por tecido muscular estriado e responsável pelas contrações do coração. Essa condição permite que o coração possa realizar a sua função propulsora do sangue. Saiba também sobre o Tecido Muscular.

rim

Os valores para comercialização dependem de cada órgão, sendo que o mais caro atualmente é o rim que perfaz, aproximadamente, o montante de R$494.341,601. Esse crime surgiu em razão da longa espera de pessoas por doadores em filas de transplante de órgãos.

Coração: R$ 37.052,69.

Já na morte por coração parado, somente os tecidos (córneas, ossos, pele e válvulas cardíacas) podem ser doados. No Brasil, não é permitido o transplante de nenhum outro órgão, como por exemplo: pênis, útero, mão e outras partes do corpo humano.

“Os mais difíceis são pulmão e coração, devido aos diversos critérios necessários para o transplante destes órgãos”, explica.

O transplante de fígado era e ainda é o ato médico de maior complexidade na medicina. De lá para cá, tudo mudou tanto a ponto de ser difícil encontrar similaridade tecnológica e clínica entre os transplantes feitos hoje e os de duas décadas atrás.