Quando o bebê se apega ao pai?

Perguntado por: emaldonado . Última atualização: 27 de setembro de 2023
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A atitude dele ser auxiliar, sem ocupar o lugar que é natural da mãe", diz. O médico explica ainda que essa aproximação com o pai acontece com mais evidência a partir do início do segundo ano de vida e deve ser compreendida pela mãe, já que é algo extremamente salutar para o bebê.

Esse comportamento é chamado de ansiedade de separação ou angústia de separação. Ele pode aparecer após os 6 meses de idade, quando o bebê descobre que não é uma extensão da mãe, mas é mais evidente e forte por volta dos 10 a 18 meses.

As crianças sempre buscam no pai aquilo que falta na mãe e vice-versa”, diz a psicoterapeuta Kátia Beal, mãe de Lauro. “Tem a ver também com os limites que os pais colocam, quem faz mais concessões, quem brinca mais, quem dá mais atenção, quem briga menos, quem dá mais carinho e por aí vai”, completa.

O bebê bem estimulado conhece a voz do pai e reconhece essa voz ao nascimento, associando-a ao rosto, o cheiro, o tato. Este vínculo estabelecido durante a gestação é fundamental para o elo psicoafetivo que será amadurecido durante o desenvolvimento.

Essa situação acontece principalmente entre os seis meses e três anos de idade e é conhecida como ansiedade da separação. Os bebês menores geralmente não demonstram tanto incômodo. Os pais podem estranhar a mudança brusca quando a criança simplesmente não aceita mais ficar longe.

As crianças sempre buscam no pai aquilo que falta na mãe e vice-versa. Normalmente as mães são mais carinhosas, mais amorosas, transmitem mais sentimentos. Já os pais, na maioria das vezes, são mais práticos e objetivos.

Salto 5 (de 22 ½ a 26 ½ semanas)
Um ponto super importante é que o bebê percebe que a mãe não faz parte dele e que, logo, eles são duas pessoas diferentes, o que resulta na angústia da separação. Com isso, ele pode ficar ainda mais apegado à mãe.

A preferência entre mães e pais
Severine acrescenta que, no início da vida, os bebês tendem a preferir as mães, especialmente porque são elas que os nutrem, através da amamentação. Nessa fase, muitos pais se sentem rejeitados.

Os carinhos, os beijos e os abraços são uma forma muito importante de expressar nosso carinho para com o bebê e fortalecer ainda mais o vínculo entre vocês. Além disso, é importante encontrar um momento oportuno para fazer nele algumas massagens, elas vão proporcionar segurança, tranquilidade, carinho e amor.

No entanto, quando a criança rejeita um dos pais, este pode se sentir magoado, confuso ou preocupado. Na verdade, não é incomum que, ao longo do seu desenvolvimento, a criança mostre certas preferências entre os seus pais, por diversos motivos. E, em muitos casos, é algo normal.

Contato visual: bebês são atraídos por rostos e conseguem até estabelecer uma relação de preferência, mantendo, geralmente, o foco nas expressões faciais dos pais. Portanto, se a criança permanece olhando muito tempo para você, está, de certa forma, demonstrando confiança, resposta emocional e amor.

O bebê de um mês: os primeiros dias de vida. Essa é a fase mais difícil para as mamães, principalmente as de primeira viagem. Afinal, esse é o momento em que passamos a conhecer o nosso bebê. Entender, aprender, compreender e ainda aproveitar essa fase é algo bem complexo e novo.

Usar um sling e deixar o bebê bem próximo ao corpo também ajuda o pequeno a se acostumar com o cheiro e o calor do pai;. Não pegue o bebê no colo somente nas crises de choro: ofereça o aconchego dos seus braços sempre.

CONCLUSÕES: com base nos critérios utilizados neste estudo, entre quatro e cinco meses as crianças já são capazes de reconhecer seu próprio nome. A audição é uma importante via sensorial para o desenvolvimento humano, principalmente relacionada ao desenvolvimento da linguagem, da fala e dos aspectos psicossociais.