Quando é preciso fazer drenagem no pulmão?

Perguntado por: amoreira . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A drenagem torácica deve ser considerada se o pneumotórax for de grande volume, progressivo, associado a sintomas respiratórios ou se o paciente estiver em ventilação mecânica.

Em muitos casos, a indicação da drenagem torácica acontece com a perda de pressão negativa. Essa diminuição ocorre na área intratorácica e tem como consequência a ausência da função pulmonar.

Complicações graves são pouco frequentes. Elas incluem dor no peito, punção do pulmão ou diafragma, acúmulo de ar sob a pele e infecção. Se uma grande quantidade de líquido que esteve presente por semanas a meses for retirada rapidamente, pode haver acúmulo de líquido dentro do próprio pulmão (edema pulmonar).

Esse líquido pode aparecer por conta de várias causas, como problemas no coração e nos rins, infecções (como pneumonia e tuberculose), câncer (tanto no pulmão como em outros lugares), bem como por vários outros motivos.

Tempo máximo de 10 dias de drenagem, mesmo quando não resolvida a intercorrência pleural; Radiografia de tórax mostrando pulmões completamente expandidos e ausência de derrames cavitários; Pacientes com delirium hiperativo, com risco de saída acidental do dreno. Emergência exige urgência.

Pode ser mantido por cerca de 1 a 4 semanas, podendo variar.

A dor torácica pleurítica decorrente de derrame pleural pode desaparecer conforme o líquido se acumula. Grandes quantidades de líquido podem causar dificuldade para expandir um ou ambos os pulmões durante a respiração, causando falta de ar.

O edema pulmonar é uma situação de emergência, quando há acúmulo de líquido dentro dos pulmões. Essa situação diminui as trocas de gasosas do pulmão, causando dificuldade de respiração e sensação de afogamento. A condição também é chamada de edema agudo do pulmão ou simplesmente “água no pulmão”.

Drogas e medicamentos
O consumo de algumas drogas, como heroína ou cocaína podem provocar uma intensa inflamação pulmonar, causando aumento da permeabilidade dos vasos e consequente edema pulmonar agudo. A intoxicação por Aspirina (AAS) também pode levar a um quadro de edema agudo do pulmão.

Os principais sintomas do derrame pleural são a dificuldade em respirar, dor na região torácica que piora durante a respiração e falta de ar, gerados pela pressão elevada nos pulmões que reduz sua mobilidade plena. O paciente também pode ter febre alta, acima dos 37,5º, e tosse seca e persistente.

O edema pulmonar é o acúmulo de líquido no interior dos pulmões, enquanto que a pneumonia é uma reação inflamatória dos pulmões. Ambas as doenças respiratórias apresentam tosse, dificuldade respiratória, e podem ser diagnosticadas por meio de exame clínico, exame físico, radiografias e hemograma.

Trata-se do acúmulo de líquidos dentro da pleura, uma membrana que reveste o pulmão. Em consequência disso, há uma compressão do órgão, dificultando a respiração, causando dor e falta de ar. Embora não seja uma doença, a água na pleura é uma sintoma característico de outras patologias.

O derrame em si não é considerado um problema grave, uma vez que o seu tratamento é bastante simples e eficaz. Dessa forma, pode-se dizer que, na maioria dos casos, a gravidade está relacionada com a doença responsável por originar o derrame pleural.