Quando a inflação vai diminuir?

Perguntado por: nlancastre . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Com efeito, após iniciar o ano com uma alta acumulada em doze meses de 5,8%, a inflação medida pelo IPCA intensificou sua trajetória de desaceleração, de forma que, em maio de 2023, esta taxa já era de 3,9%.

A expectativa mediana para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2023 caiu pela sétima semana consecutiva, de 5,06% para 4,98%. A previsão para 2024, a que o Banco Central mais acompanha para decidir os juros, diminuiu pela quinta semana seguida, de 3,98% para 3,92%.

3,25%

A estimativa para 2023 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

A pesquisa é divulgada semanalmente pelo BC com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,13%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 4% para os dois anos.

A estimativa do IPCA para este ano caiu de 4,90% para 4,84%, enquanto a previsão da inflação para 2024 recuou de 3,90% na semana passada para 3,89%.

Análise e Projeções de Inflação
Com efeito, após iniciar o ano com uma alta acumulada em doze meses de 5,8%, a inflação medida pelo IPCA intensificou sua trajetória de desaceleração, de forma que, em maio de 2023, esta taxa já era de 3,9%.

2023 deve trazer a tão sonhada redução nos preços
“Só não sabemos a intensidade e em que momento (se será no primeiro ou segundo semestre). Mas a expectativa é de que as coisas gradativamente melhorem de 2023 para frente”, conclui.

O Zimbábue (África) teve a maior inflação do mundo nos últimos 12 meses, com um índice de 280%, de acordo com o Trading Economics. O cenário no país africano envolve uma alta dependência de importações, a emissão de moeda sem crescimento econômico e ainda a expectativa de inflação incorporada ao mercado local.

A previsão da inflação para 2024 também voltou a cair, de 3,98% para 3,92% nesta semana, no quinto recuo seguido da estimativa do mercado. A projeção para o IPCA de 2025 caiu de 3,80% para 3,60% e a 2026 retrair de 3,72% para 3,50%.

O valor do IPCA hoje está em +0,12%, de acordo com dados divulgados em 11 de agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao mês de julho de 2023, após a primeira queda de 2023 em junho.

A projeção para 2024 permaneceu nos mesmos R$ 5,05, enquanto a de 2025 recuou de R$ 5,15 para R$ 5,12, e a projeção para 2026 continuou nos mesmos R$ 5,20 da semana passada.

A mediana para os juros básicos no fim de 2023 continuou em 12,00%. Para o término de 2024 também se manteve, em 9,50%. Há um mês, as estimativas eram de 12,25% e 9,50%, nessa ordem. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano.

Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é Selic em 8,5% ao ano, para os dois anos.

A projeção de crescimento do PIB pra 2023 passou de 1,9% para 2,5%. Segundo o Ministério da Fazenda, o motivo foi a revisão do crescimento do 1º trimestre do ano que passou de1,2% para 1,9%, puxado pela agricultura. Já para 2024, a previsão se manteve em 2,3%.