Qual médico trata déficit de atenção?

Perguntado por: nzagalo . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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O diagnóstico correto e preciso do TDAH só pode ser feito através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especializado (psiquiatra, neurologista, neuropediatra).

O médico avalia o paciente por meio de um histórico clínico detalhado, onde observa aspectos do comportamento, fala, humor, atenção, entre outros. O psiquiatra também pode complementar o diagnóstico com testes, questionários e conversas com o paciente e/ou familiares.

Como identificar o TDAH na infância?

  1. Apresenta dificuldades pedagógicas no ambiente escolar. ...
  2. Não consegue manter o foco por muito tempo. ...
  3. Pode ser mais hiperativa e impulsiva. ...
  4. Não consegue concluir atividades. ...
  5. Esquece coisas simples. ...
  6. Evita situações que geram dificuldades para quem tem TDAH.

Quais são as causas do TDAH? Segundo estudos, a predisposição genética e a ocorrência de alterações nos neurotransmissores (dopamina e noradrenalina) que estabelecem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro são a principal causa do TDAH.

O médico que diagnostica TDAH pode ser um neurologista, neuropediatra ou psiquiatra. Mas até mesmo o pediatra pode contribuir com o diagnóstico e, na sequência, encaminhar para um especialista. O psiquiatra é o especialista que analisa e trata as condições que interferem nas funções psíquicas.

Crianças e Adolescentes com TDAH tem direito ao Benefício Loas do INSS!

Quando não tratado, o TDAH pode causar diversos prejuízos no desenvolvimento da criança e do adolescente, como problemas escolares e no desempenho acadêmico, problemas em fazer e manter amizades, dificuldade de relacionamento com os familiares, comportamentos de risco, como envolvimento frequente em brigas, direção ...

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

Existe uma diferença? Não mais. Em 1994, os médicos decidiram que todas as formas de transtorno de déficit de atenção seriam chamadas de “transtorno de déficit de atenção/hiperatividade”, ou TDAH, mesmo que a pessoa não fosse hiperativa.

“Crianças com TDAH têm dificuldade para se concentrar e ficar quietas por muito tempo. Respeitar essas limitações é fundamental. Os pais e a escola devem sempre priorizar o que é mais importante e relevar os pequenos erros por desatenção.

Prática de atividade física
O exercício físico é um remédio natural e eficaz para TDAH. Isso porque ele desenvolve as funções do cérebro que controlam a impulsividade e a hiperatividade, além de liberar endorfinas que acalmam o cérebro. Estes compostos de “boas sensações” regulam o humor e o prazer.

A criança se distrai facilmente. Assim que um novo brinquedo aparece, há uma atividade diferente ou um barulho alto, a atenção desaparece. Para de ouvir qualquer pessoa e ocupa a cabeça com outras coisas. Portanto, a desatenção também pode ocorrer ao fazer tarefas escolares ou completar tarefas domésticas simples.

Estudos indicam que adolescentes e adultos com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) estão mais suscetíveis ao abuso ou dependência de álcool, nicotina e drogas ilícitas (Compulsão alimentar e vício por açúcar também podem ser considerados).

Neste caso, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como a memória. São inquietos e, em alguns casos, impulsivos. Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro.