Qual é o fóssil mais antigo do Brasil?

Perguntado por: afogaca2 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Luzia

O fóssil humano mais antigo do Brasil, conhecido como Luzia, foi encontrado em 1975 no estado de Minas Gerais, que se situa ao lado do estado de Goiás. Os restos mortais de Luzia foram datados com 12.500 anos, estavam expostos no Museu Nacional do Rio de Janeiro destruído por um incêndio em setembro de 2018.

Os mais antigos fósseis já encontrados dos seres humanos modernos (Homo sapiens) têm ao menos 233 mil anos. Conhecidos como Omo I, esses restos petrificados – parte do crânio (reconstituição acima), vértebras da coluna e ossos dos braços e das pernas – foram achados em 1967 na Etiópia, leste da África.

Entre os cientistas que mais colaboraram para o fortalecimento dessa segunda teoria está o biólogo, antropólogo e arqueólogo brasileiro Walter Neves, responsável por batizar Luzia, nome escolhido em referência ao australopiteco etíope Lucy, fóssil de humanoide mais antigo já encontrado no mundo.

Luzia

Luzia, o fóssil mais antigos das Américas.

O Instituto Estadual de Florestas (IEF) não sabia da instalação da fábrica da Heineken em área perto do sítio arqueológico de Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O fóssil mais antigo das Américas, a "Luzia", foi encontrada neste local, administrado pelo órgão.

O primeiro dinossauro encontrado no Brasil foi o Staurikosaurus pricei na década de 1930, no Rio Grande do Sul.

Estima-se que Lucy - também chamada "Dinknesh"- tenha vivido há 3,2 milhões de anos. Quando os seus ossos fossilizados foram escavados em 1974, ela foi aclamada como o mais antigo humano primitivo - ou hominin - já encontrado.

Com mais de três milhões de anos, o fóssil era muito mais velho do que qualquer outro então conhecido.

Com a ajuda de alguns dos mais avançados recursos tecnológicos, os cientistas ingleses reconstituíram pela primeira vez a fisionomia de Luzia. O resultado é uma mulher com feições nitidamente negróides, de nariz largo, olhos arredondados, queixo e lábios salientes.

Uma réplica de Lucy, fóssil de 3,2 milhões de anos encontrado em 1974 na Etiópia, agora ocupa o salão de pesquisa do IEA. Trazida por Walter Neves, pesquisador e professor sênior do IEA, a peça foi doada pelo paleoartista Rogério Corrêa de Souza.