Qual é a pior gastrite?

Perguntado por: ldorneles . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Se não houver tratamento, ela pode destruir completamente a mucosa do estômago, podendo causar úlceras e câncer.

Gastrite Enantematosa
Além disso, essa gastrite, é classificada de acordo com a área afetada e a gravidade da inflamação. A saber, a Antral indica que a inflamação está na parte final do estômago. Sendo assim, dependendo do grau do avanço, pode complicar o paciente, e causar problemas mais severos à saúde.

A inflamação que dura por muito tempo é chamada gastrite crônica. Se a gastrite crônica não for tratada, pode durar por anos ou até mesmo uma vida inteira. A gastrite erosiva é um tipo de gastrite que muitas vezes não causa inflamação significativa mas faz uma lesão superficial do revestimento do estômago.

No caso da gastrite crônica, é importante observar se há sinais de atrofia (quando a mucosa se degenera). “Essa atrofia pode estar associada com focos de metaplasia intestinal, uma alteração da mucosa do estômago que pode preceder o surgimento de um câncer”, alertou o gastroenterologista.

Gastrite crônica: é a segunda etapa da gastrite e é uma etapa mais complicada e difícil de tratar, já que as paredes do estômago estão muito danificadas, mas caso o paciente receba e siga o tratamento adequado é totalmente curável também.

Gastrite pode ser um sinal ou fator de risco para o desenvolvimento de câncer? Depende. A maioria dos diagnósticos de gastrite não tem relação com o desenvolvimento de tumores, exceto a gastrite atrófica, que ocorre quando os anticorpos atacam o revestimento do estômago.

O que é gastrite nervosa? Também conhecida como dispepsia funcional, a gastrite nervosa é caracterizada por dor, queimação e acidez no estômago. Ao contrário a gastrite clássica, esse tipo de doença não provoca uma inflamação, sendo assim, não há risco de complicações para o aparelho digestivo como úlceras ou câncer.

Ingestão de bebidas alcoólicas. Tabaco. Alergias alimentares. Estresse metabólico (grandes queimaduras, traumas).

Dependendo de sua gravidade, a gastrite pode atingir a mucosa estomacal inteira ou apenas parte dela. Ela pode dar origem a uma inflamação mais intensa, com destruição do tecido do estômago, chamada de gastrite erosiva ou até evoluir com úlceras.

Assim como o leite, também acredita-se que tomar água ameniza a queimação, mas não existe nenhuma relação nisso. Há quem costume tomar muita água logo depois de comer para tentar evitar esses sintomas, mas, na verdade, esta atitude pode até piorar o quadro, prejudicando a digestão.

Depende da gastrite. Se for algo leve, como algo que o paciente comeu estragado, a cura é rápida. Mas se for uma atrófica, que vem com a idade e condições genéticas, ela dificilmente tem cura.

A gastrite nervosa, ao contrário, não causa inflamação. O que faz com que a dispepsia funcional seja chamada de gastrite nervosa é em razão dos sintomas similares à clássica gastrite. Entre eles estão azia, queimação, aquela sensação de estômago cheio ou inchaço abdominal.

Gastrite crônica tem cura. O tratamento para gastrite crônica deve ser indicado por um especialista. Em geral, consiste em eliminar a bactéria e evitar danos colaterais, como atrofia, metaplasia intestinal e até câncer de estômago.