Qual é a base da filosofia de Platão?

Perguntado por: umata . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O idealismo platônico é o que há de mais marcante em sua obra. Com base na noção de que o conhecimento das Ideias ou Formas puras, imutáveis e perfeitas é o único conhecimento verdadeiro (obtido pelo intelecto), o filósofo afirmou que o nosso conhecimento sobre a matéria (obtido pelos sentidos) é enganoso.

Na filosofia de Platão encontramos a dualidade entre a alma e o corpo. Segundo ele, o ser humano era imortal e essencialmente alma, donde ela pertencia ao mundo inteligível (apreendido pelo intelecto) e não o mundo sensível (apreendido sobre os sentidos).

O conhecimento em Platão está ligado à concepção de que o mundo real é o mundo das ideias, em que as experiências sensíveis não têm efetiva importância porque são subjetivas. O ideal (universal) é de fato, em Platão, o real. Nesse real, o conhecimento seria válido para todas as entidades.

Platão concebia a filosofia em três níveis , três disciplinas filosóficas: Dialética, incluindo a Filosofia do conhecimento ( a verdade) e metafísica (o ser). Física, entendida como o conjunto de todas as ciências naturais e psicológicas. Ética, o conjunto do comportamento moral.

Platão (427-347 a.C.) foi um filósofo grego da antiguidade, considerado um dos principais pensadores da história da filosofia. Era discípulo do filósofo Sócrates. Sua filosofia é baseada na teoria de que o mundo que percebemos com nossos sentidos é um mundo ilusório, confuso.

Aristóteles - Filosofia. Segundo Aristóteles, a filosofia é essencialmente teorética: deve decifrar o enigma do universo, em face do qual a atitude inicial do espírito é o assombro do mistério. O seu problema fundamental é o problema do ser, não o problema da vida.

Tem como base a ideia de que o indivíduo atribui sentido à sua própria existência, não havendo uma essência que pré-determine o ser humano.

Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo. Nota: A citação é atribuída a Platão e Sócrates.

Platão acredita que por de trás do nosso mundo, chamado mundo dos sentidos, existe uma realidade abstrata, chamada de mundo das ideias, onde tudo é perfeito e eterno. Nós só podemos chegar a este mundo, onde se encontra o verdadeiro conhecimento, por meio da razão.

Para Platão, a razão é a parte mais nobre e elevada da alma humana, e é através dela que podemos alcançar a sabedoria e a verdade. Ele acreditava que a razão deve controlar nossos impulsos e desejos, para que possamos viver de acordo com a moralidade e alcançar a felicidade.

Nesse argumento, a alma é dividida em três partes: racional (λογιστικόν), irascível (θυμοειδής) e apetitiva (ἐπιθυμητικόν). Um dos problemas dessa teoria é descobrir se ela é própria de Platão ou se foi inspirada, de alguma forma, em outro tipo de ensinamento, de outro pensador.

O princípio da filosofia de Sócrates estava na frase "Conhece-te a ti mesmo", um oráculo universal dado pelo deus Apolo na mitologia grega. Antes de lançar-se em busca de qualquer verdade, o homem precisa se auto analisar e reconhecer sua própria ignorância.

De uma maneira geral, os elementos centrais do pensamento platônico são: A doutrina das ideias, onde os objetos do conhecimento se distinguem das coisas naturais; A superioridade da sabedoria sobre o saber, uma espécie de objetivo político para a filosofia; A Dialética, enquanto procedimento científico.

Método Dialético de Platão
É o senso comum o ponto de partida da dialética platônica, não para ser reafirmado, mas refutado e que deve ser superado. Platão propõe que o senso comum e a opinião sejam questionados para a descoberta da verdade a partir do indivíduo sem a interferência externa.

A Platão frequentemente se atribui uma posição filosófica que atualmente seria descrita como racionalista, parte de uma definição de raciocínio como uma operação mental discursiva, pautada pela lógica, e utilizando proposições para extrair conclusões; realista, em relação à existência de universais, as formas ideais; ...

Para Platão e Aristóteles a verdade seria a “exata correspondência” de um enunciado com a realidade da coisa por ele proferida. Para Aristóteles, na busca da verdade percorremos quatro degraus fundamentais: Ignorância - estado de completa “ausência de conhecimento” do Sujeito em relação ao Objeto.