Qual a inflação do Brasil 2023?

Perguntado por: tjesus . Última atualização: 17 de julho de 2023
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A estimativa para 2023 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

Para o acumulado em 2023, o cenário considera que a economia se recupera progressivamente ao longo do ano, registrando crescimento de 1,4%. Apontamos, ainda, para uma expansão do PIB de 2,0% em 2024.

A mediana das projeções dos economistas do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023 caiu, de 4,98% para 4,95%, segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado nesta segunda-feira (10) com estimativas coletadas até o fim da semana passada.

Durante os anos do governo Lula, o PIB brasileiro teve um crescimento médio de 4% ao ano |3|. Esse cenário de crescimento econômico, conforme citado, ancorou-se, sobretudo, no crescimento das exportações de matérias-primas e commodities do Brasil para nações em vertiginoso crescimento, como a China.

China cresceu 2,2% e EUA, 1,3% Com um crescimento de 1,9% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, em relação aos três meses anteriores, o Brasil ocupou a quarta posição num ranking de 48 países que já divulgaram o crescimento de suas economias nos três primeiros de 2023.

A projeção para a inflação oficial — IPCA — em 2023 voltou a recuar ante a semana anterior, de 4,90% para 4,84% — apenas 0,09 ponto porcentual acima do teto da meta deste ano (4,75%). Um mês antes, a mediana era de 4,98%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção baixou marginalmente, de 3,90% para 3,89%.

A projeção de crescimento do PIB pra 2023 passou de 1,9% para 2,5%. Segundo o Ministério da Fazenda, o motivo foi a revisão do crescimento do 1º trimestre do ano que passou de1,2% para 1,9%, puxado pela agricultura. Já para 2024, a previsão se manteve em 2,3%.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reduziu nesta sexta-feira (30) suas projeções para a inflação em 2023. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,6% para 5,1%, enquanto a do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) saiu de 5,5% para 4,9%.

No dia 2 de agosto de 2023, Lula assinou um decreto que cria o programa Povos da Pesca Artesanal. Entre outras iniciativas, o programa oferece bolsas de estudo a alunos de escolas públicas que venham de comunidades pesqueiras tradicionais.

Nos últimos 20 anos, de 2002 a 2022, o Brasil teve uma média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% ao ano, de acordo com cálculos da consultoria MB Associados. O segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2007-2010) foi o que teve a maior média de crescimento desde os anos 1990, com 4,6% ao ano.

A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), desacelerou no período, com taxa anual partindo de 5,90% em dezembro de 2022 para 3,40% em junho.

O país viveu uma excepcional fase do crescimento, no período que vai de 1968 a 1973, conhecido como "milagre econômico", Na época, estava a frente da economia brasileira o ministro Antonio Delfim Netto, da extinta ARENA, e hoje deputado federal pelo PMDB de São Paulo.

O resultado ficou abaixo da previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que esperavam alta de 6,9%. Na comparação trimestral, o resultado dos primeiros três meses de 2023 apresentou crescimento de 0,8%, desacelerando em relação ao crescimento de 2,2% registrado no primeiro trimestre.

Qual o IPCA hoje? O IPCA hoje é de 0,12%. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses é de 3.99%. Já o IPCA acumulado no ano de 2023 até o momento é de 2,99% e o IPCA acumulado de 2022 foi de 5.78%.

O IPCA é um índice de medição da variação dos preços, ou seja, ele mede se há inflação ou deflação no Brasil. Leitura: 10 min. O IPCA é um índice de medição da variação dos preços, ou seja, ele mede se há inflação ou deflação no Brasil. Como sabemos, o país já conviveu com a hiperinflação no início da década de 90.

PIB do Brasil deve crescer 1,4% em 2024 e 2,5% em 2025, projeta Banco Mundial.