Qual a idade mínima para retirar o útero?

Perguntado por: uornelas . Última atualização: 9 de agosto de 2023
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PL reduz para 21 anos a idade mínima exigida para a esterilização cirúrgica. A idade mínima exigida para a realização de esterilização cirúrgica pode ser reduzida de 25 para 21 anos.

A cirurgia de retirada do útero é indicada para mulheres diagnosticadas com câncer de colo do útero em estágio inicial e câncer nos ovários. É indicada ainda para pacientes que apresentem, miomas, hemorragias, endometriose grave e prolapso uterino.

A proposta altera a Lei 9263/96, que regula a Constituição no que diz respeito ao planejamento familiar. De acordo com essa lei, apenas os maiores de 25 anos ou pais de dois filhos vivos podem fazer a cirurgia, após aconselhamento psicológico.

Atualmente, a idade mínima é de 25 anos. A matéria segue para sanção presidencial. Assim como já acontece atualmente, também podem realizar este tipo de cirurgia mulheres e homens com pelo menos dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico.

As cirurgias para remoção de útero de transexuais começarão a ser feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de São Paulo no fim de janeiro, de acordo com informações da Agência Brasil.

Histerectomia - riscos e complicações
Como em qualquer procedimento cirúrgico há riscos sim, e eles vão depender do grau de complexidade da própria cirurgia e dos riscos inerentes à paciente. As principais complicações são hemorragia, infecção, complicações urinárias e intestinais.

Se a doença não responde bem aos tratamentos clínicos existentes, a cirurgia de retirada do útero devolve a qualidade de vida a mulheres que sofrem há muito tempo com dores, sangramentos intensos e outros sintomas, além de poder ser a cura para cânceres locais, como câncer de útero e endométrio.

Em geral, a histerectomia por vídeo é a mais cara, devido ao uso de tecnologia avançada, menos invasiva e deixa uma cicatriz menor. Pode chegar a R$18 mil. A histerectomia abdominal é mais barata e fica em torno de R$10 mil.

Via abdominal laparoscópica: a remoção do útero é feita por meio da inserção de instrumentos por pequenos cortes no abdômen. Via vaginal: a remoção do útero é feita por meio da vagina, indicado quando o órgão não apresenta variação de tamanho (você sabia que o útero é do tamanho de uma pera?).

Da mesma forma, a paciente que é submetida a histerectomia (retirada do útero, sem retirada dos ovários) e por coincidência tem TPM, terá grande probabilidade de ter seus sintomas pré-menstruais aliviados, pois não haverá mais o fluxo menstrual, embora seus hormônios e ovulação continuem normais.

Sendo assim, mulheres que realizaram histerectomia parcial (retirada do corpo do útero, com permanência do colo do útero) necessitam realizar o exame papanicolau rotineiramente como indicado pelo Ministério da Saúde.

A histerectomia demora cerca de uma a três horas, mas o tempo de cirurgia depende sempre do tamanho do útero, do estado físico da doente, de outras patologias prévias concomitantes e da possível necessidade de terem de ser removidos outros órgãos.

Progestágenos sozinhos (sem estrógenos) podem ser usados na forma de acetato de medroxiprogesterona na dose de 2,5 a 20mg/dia; progesterona micronizada 100 a 300mg/dia; ou progesterona 4% vaginal.

Histerectomia vaginal: há corte na vagina, com tempo de internação de um a dois dias e de recuperação de duas a três semanas; Histerectomia laparoscópica: são feitos pequenos cortes no umbigo ou na vagina, com tempo de internação de um a dois dias e de recuperação de duas a três semanas.

Além das dores após histerectomia, a distensão abdominal (“barriga inchada”) também é comum nos primeiros dias depois da cirurgia. Isso porque o intestino geralmente demora 12 a 24 horas para se restabelecer e voltar ao funcionamento normal, por isso pode acumular gases.