Qual a diferença de um AVC é um aneurisma?

Perguntado por: oespinosa . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Ou seja, um AVC ocorre quando há um vaso sanguíneo rompido no cérebro ou o suprimento de sangue ao cérebro foi bloqueado. Já o aneurisma é o resultado de uma parede arterial enfraquecida. Os aneurismas causam protuberâncias em seu corpo, que também podem se romper e, subsequentemente, sangrar.

Mas então, qual o AVC mais grave? O aneurisma cerebral, por exemplo, quando rompe, causa um tipo específico de AVC hemorrágico, que é chamado de hemorragia subaracnóide (HSA). De todas as hemorragias intracranianas, ela é certamente a mais grave.

Os dois principais fatores de risco para formação e/ou ruptura de um aneurisma são o fumo e a pressão alta não controlada. Doenças que aumentam o risco de fragilidade das artérias cerebrais, como as do colágeno (síndromes de Marfan e de Ehler Danlos) e a renal policística, também influenciam.

As causas do aneurisma variam da genética ao tabagismo, alcoolismo e hábitos de vida que não são saudáveis. Quem passou por algum trauma ou doença vascular também está propenso a ter a doença, é o caso, por exemplo, de pacientes com hipertensão arterial não controlada.

Ela é latejante, geralmente mais localizada na região das “têmporas”, a pessoa geralmente não desmaia durante as crises e se isso acontece a duração da perda de consciência é breve e a pessoa acorda orientada. Geralmente o indivíduo apresenta relato de crises anteriores, muitas vezes com náuseas e vômitos.

As sequelas mais comuns são aquelas relacionadas às estruturas cerebrais irrigadas pela artéria cerebral média, local mais comum dos principais AVCs. Ou seja, são sequelas motoras, com dificuldade para movimentar membros do corpo, para ler, falar, engolir e compreender o que é dito”, afirma o cardiologista Marcus Gaz.

Também podem ser sinais de rompimento: confusão mental, letargia, sonolência ou estupor, queda da pálpebra, fraqueza muscular ou dificuldade de mobilidade de qualquer parte do corpo, dormência ou diminuição da sensibilidade de qualquer parte do corpo, convulsões, fala prejudicada e rigidez no pescoço.

A pessoa que não deve, não pode ou não quer ser operada precisa manter controle rigoroso da pressão arterial, não fumar e evitar esforços físicos. No tratamento dos aneurismas cerebrais, a embolização por via endovascular é hoje uma importante forma terapêutica.

Há casos em que o aneurisma cerebral é assintomático, ou seja, não apresenta nenhum sinal ou sintoma, por isso, a pessoa pode viver a vida inteira sem saber que tem um. Porém, à medida que se tornam maiores, podem comprimir estruturas do cérebro ou um nervo craniano e manifestar sintomas.

A maioria dos aneurismas cerebrais pequenos não promovem sintomas (assintomáticos) e são descobertos por acaso (incidentalmente) em exames de imagem do crânio, como tomografia ou ressonância magnética, nas investigações de alteração de memória, sinusites, enxaqueca, trauma e infecções.