Quais são os primeiros sinais de convulsão?

Perguntado por: esales . Última atualização: 17 de julho de 2023
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O corpo sofre contrações musculares intensas e involuntárias. A pessoa se debate, pode ficar arroxeada, lábios e dentes ficam cerrados e há salivação excessiva. Na maioria das vezes, ocorre perda de consciência. Essa é a descrição feita por quem já presenciou uma crise convulsiva, condição que ocorre repentinamente.

Tontura; Dor de cabeça; Náuseas ou outras sensações no estômago; Dormência ou formigamento em parte do corpo.

Crise Mioclônica
Se refere a um tipo de convulsão leve, parecida com um choque, que afeta a parte superior do corpo e os braços, desencadeando movimentos involuntários.

A mioclonia, por vezes confundida com a hipertonia, ocorre com muito mais frequência na convulsão. Quando é observada em pacientes com síncope, as peculiaridades são a menor duração, a assimetria dos movimentos e o aparecimento tardio em relação à perda de consciência.

Doenças que geralmente causam convulsão:

  • HIV;
  • AVC;
  • Tétano;
  • Diabete;
  • Epilepsia;
  • Meningite;
  • Tumor cerebral;
  • Distúrbio do sono.

“Existem duas formas de detectar uma convulsão. Em uma delas, é possível ler o sinal cerebral e perceber a assinatura elétrica que ocorre antes de ela acontecer. Outra forma é monitorar as convulsões por um determinado período e identificar um padrão.

Caso você presencie uma crise convulsiva em público, também é importante ficar atento à duração do episódio; se este durar mais de 5 minutos, encaminhe a pessoa a uma emergência ou chame uma ambulância imediatamente.

Convulsões, ou crises convulsivas, acontecem frequentemente na prática clínica. Dados americanos estimam a ocorrência de crises convulsivas em cerca de 5% da população. É uma condição muito frequente, em todas as idades, especialmente em crianças nos primeiros anos de vida.

Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições – febre alta, falta de sono, menstruação e estresse – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não são consideradas gatilhos.

Parece que está ouvindo, mas ele está inconsciente, não ouve e não vê nada. A pessoa retoma a consciência poucos segundos depois e dá continuidade à atividade que estava executando como se nada tivesse acontecido. Também pode acontecer várias vezes ao dia.

Quando bebês mais velhos ou crianças pequenas têm convulsões, eles costumam ter os sintomas característicos, como tremores ou movimentos súbitos de uma parte ou de todo o corpo, mas os recém-nascidos podem apenas estalar os lábios, mastigar involuntariamente ou perder todo o tônus muscular periodicamente.

Saiba também o que NÃO se deve fazer no caso de uma convulsão ou crise epiléptica: nunca segure a pessoa ou tente impedir seus movimentos; não coloque nada em sua boca, isso poderá lesionar seus dentes e/ou a mandíbula.

A epilepsia é uma doença crônica causada por diversos fatores, enquanto a convulsão, é um tipo intenso de ataque epilético, que não indica que o paciente tenha epilepsia, necessariamente, a não ser que estas convulsões sejam recorrentes.

Os exames laboratoriais de sangue devem ser seguidos pelo EEG (eletroencefalograma), que é um exame eletrofisiológico. Portanto, o EEG vai analisar a função elétrica cortical cerebral e poderá detectar e localizar a área com atividade anormal capaz de provocar as crises convulsivas.