Quais células os vírus infectam?

Perguntado por: lporto . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Os vírus parasitam todos os tipos de células conhecidos: procariotos, tais como arqueias e bactérias (estes recebem o nome de bacteriófagos) e eucariotos como fungos, microalgas, plantas e animais.

O vírus entra na célula por endocitose. No citoplasma, o capsídeo se rompe, liberando o genoma de RNA. Replicação e expressão genética. O genoma de RNA é copiado (isto seria feito por uma enzima viral, não representada) e traduzido em proteínas virais usando um ribossomo hospedeiro.

No capsídio e no envelope dos vírus envelopados, há proteínas ligantes, que se ligam aos receptores encontrados na membrana da célula que será infectada. Cada vírus é capaz de infectar um tipo de célula, sendo assim, dizemos que os vírus possuem especificidade.

Os vírus não possuem células (acelulares): a unidade estrutural e funcional dos seres vivos. Essa característica contraria a teoria celular, que diz que todos os seres vivos são formados por células. Assim sendo, por não possuírem células, muitos afirmam que os vírus não são seres vivos.

Os vírus são organismos pequenos e acelulares. Eles só conseguem se reproduzir no interior de outra célula (parasitas intracelulares obrigatórios) e, de uma maneira geral, não apresentam metabolismo próprio.

Os vírus são organismos que não possuem célula (acelulares), sendo sua estrutura formada basicamente por proteínas e ácido nucleico. A proteína forma um envoltório denominado de capsídio, que é formado por vários capsômeros e pode ser usado como forma de classificação dos vírus.

Para que a infecção ocorra, o vírus primeiramente ataca a célula do hospedeiro em um ou em um das várias moléculas receptoras na superfície celular. O DNA ou o RNA viral, então, separa-se da camada externa (desencapsulamento) e reproduz-se dentro da célula hospedeira, em um processo que requer enzimas específicas.

As bactérias são formadas por uma única célula (unicelulares), normalmente de 2 a 5 µm de comprimento, e podem ou não formar colônias. Esses organismos possuem material genético disperso no citoplasma, sendo, portanto, denominados de procariontes.

Comprovou-se que o LFA-1 é o maior responsável pela invasão de células linfoides T pelo Sars-CoV-2, estando diretamente ligado à linfopenia nos pacientes com covid-19. Essa foi uma descoberta essencial para compreender como o vírus ataca uma das defesas mais importantes do corpo humano.

Detecção viral e sinalização: Ao entrar na célula, o material genético viral é identificado por sensores de perigo (chamados de PRR no vídeo) que disparam o 'alarme' de infecção, uma reação em cadeia de sinalização celular (que eu chamo em aula de 'arrepio celular').

Os vírus podem infectar qualquer ser vivo, desde bactérias até seres humanos. No homem, os vírus são responsáveis por causar diferentes doenças, tais como gripe, resfriado, catapora, febre amarela e dengue.

bacteriófagos

“Os bacteriófagos, como são chamados esses vírus, reconhecem e ligam-se a receptores presentes nas membranas bacterianas para introduzirem nelas seu material genético. Esses vírus utilizam a maquinaria de biossíntese das bactérias para se replicarem.

Os vírus são formados por ácidos nucleicos, RNA (ácido ribonucleico) ou DNA (ácido desoxirribonucleico), envolvidos por uma capa proteica chamada de capsídeo. Além desses componentes, alguns vírus ainda podem ser revestidos por uma película de gordura e proteína.

Os vírus possuem basicamente duas estruturas: o núcleo (onde encontramos o material genético – DNA ou RNA) e o capsídeo, que é um envoltório de proteínas que protege o material genético.

Os vírus possuem ainda algumas características comuns a seres vivos, como a presença de material genético e a capacidade de evoluir. O material genético possui informações importantes que determinam as características de um organismo.

Como se sabe, os vírus reproduzem-se apenas no interior de uma célula viva. Para isso, esses organismos são capazes de alterar o funcionamento da célula para que ela trabalhe a favor dele. Em razão dessa característica, são denominados de parasitas intracelulares obrigatórios.