Precisa internar para fazer curetagem?

Perguntado por: ocavalcante . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Algumas vezes a curetagem uterina pode ser feita em caráter ambulatorial, no consultório do ginecologista, mas pode também necessitar de internação em hospital, geralmente com a paciente tendo alta no mesmo dia, algumas horas após o procedimento.

Como é feita a curetagem? É um procedimento delicado que deve ser feito por médico experiente para evitar efeitos adversos e minimizar os riscos. Seu pós-operatório imediato é simples, e a mulher ficar internada apenas para recuperar-se da anestesia.

A curetagem é realizada em hospital, logo após anestesia. Então, este procedimento é realizado pela via vaginal, não deixando cortes ou cicatriz. Sua duração é rápida e a recuperação geralmente é muito boa, de tal forma que não há dores após o procedimento.

A alta geralmente ocorre no mesmo dia. Durante a sedação, um espéculo é inserido para visualizar o colo do útero e facilitar a entrada dos instrumentos com os quais a curetagem é realizada. Atualmente, utiliza-se uma câmara para permitir uma melhor visualização do procedimento, evitando assim possíveis complicações.

A paciente costuma ter alta no mesmo dia ou no dia seguinte. Após a curetagem, ela pode apresentar sangramento, que pode durar de 7 a 12 dias. Caso o sangramento fique mais intenso ou venha acompanhado de febre, deve-se procurar o médico para uma avaliação, pois esses podem ser sinais de infecção.

A curetagem é simples, e dependendo do estado de saúde de cada paciente a alta do hospital pode ser dentro de 12 a 24 horas. O material coletado na curetagem será levado a análise para saber os motivos do aborto (análise anatomopalógica).

O tempo de recuperação após uma curetagem pode variar de mulher para mulher. Geralmente, é recomendado um período de repouso de 1 a 2 dias após o procedimento. No entanto, é importante ressaltar que cada caso é único e é essencial seguir as orientações médicas.

“Um método obsoleto de abortamento cirúrgico”, diz a OMS, indicando que a curetagem deveria ser exceção e usada somente em abortos acima de 14 semanas de gestação. É que ela traz mais riscos como perfuração uterina, hemorragia, infecção e morte.

a duas semanas. avaliação médico-pericial pelo INSS.

CONCLUSÕES: O uso do misoprostol vaginal é uma segura e eficaz alternativa à curetagem uterina para gestações interrompidas no primeiro trimestre, sendo melhor em gestações até 8ª semana. O intervalo de tempo até o esvaziamento foi menor em gestações que foram interrompidas mais precocemente.

Curetagem: quando é necessário fazer? A curetagem é eficaz em quase 100% dos casos de aborto retido. Por esta razão, se o tratamento expectante e farmacológico não derem certo e quatro semanas depois do diagnóstico o feto ainda estiver retido, é necessário internar a paciente para realizar a curetagem.

É possível engravidar após curetagem? A possibilidade de engravidar após uma curetagem costuma ser a principal dúvida das mulheres. Atualmente, trata-se de um procedimento seguro e que não reduz as chances de gravidez posterior, a não ser que haja complicações durante a sua realização.

Depois da curetagem, você deve sentir cólicas leves e um pequeno sangramento, que costumam cessar em alguns dias. Só fique atenta a sintomas como febre, dores abdominais e secreção ou sangramento com odor fétido, que podem ser sinal de infecção e de que há ainda algum material retido.

Se a gestação foi interrompida antes de 8 semanas, é bem possível que todo o material gestacional possa ser expelido naturalmente, sem que haja necessidade de fazer curetagem. Chamamos essa decisão de conduta expectante. Podemos aguardar por até 4 semanas pela expulsão espontânea.