Porque Romeu tomou veneno?

Perguntado por: gaguiar3 . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Ao encontrar Julieta e se convencer de que ela estava morta, Romeu usa um veneno rápido e potente para tirar a própria vida. As escolhas mais prováveis seriam o cianureto de potássio ou a erva do acônito, veneno usado desde a Idade Média. Ambos causariam uma parada respiratória rapidamente.

Após a morte de Páris, Romeu toma o veneno. Quando Julieta desperta e compreende que Romeu tomou o veneno, ela se mata com o punhal de seu amado. Por fim, proibidos de viverem essa história de amor, eles escolhem a morte. Diante disso, as famílias que antes viviam em discórdias, passam por um momento de paz.

ROMEU - Assim, me provarás tua amizade. Toma isto para ti; vive e prospera. E agora, bom amigo, passa bem.

Desesperado, ele adquire uma poção venenosa e, na sepultura onde se encontra a amada, ingere o conteúdo do frasco e morre junto à Julieta. A jovem, ao acordar, se dá conta do que aconteceu e, com o punhal roubado de Romeu, se mata. Os dois são encontrados juntos, mortos, para completo desespero dos familiares.

Para se casar com Romeu, Juliet foi obrigada a desobedecer a seus pais, principalmente porque seu pai e sua mãe queriam que ela se casasse com Paris e Romeu era um Montague, por isso o casamento era altamente proibido.

O poema tinha moral expressa que era que os filhos devem obedecer aos pais, sob pena de caírem em desgraça, como ocorreu com jovem casal.

Apesar de não haverem registros históricos que demonstrem a veracidade da história de Romeu e Julieta, grande parte do elementos são reais. Em outras palavras, Shakespeare inspirou-se em traços da sociedade inglesa da época para criar uma dais mais importantes obras de amor do Ocidente.

Assim, obcecado por uma desforra ditada por um espectro, na forma imaginária do pai assassinado, Hamlet fingiu-se de alucinado, dizendo-se “não estou louco de verdade, estou louco por astúcia[8]”; o fingimento da loucura fazia parte do plano para vingar a morte do pai.

Romeu despediu-se do criado, entregando-lhe uma carta para o pai. Mas Baltasar, temendo pelas ações de Romeu, escondeu-se também. Entretanto Páris revelou-se a Romeu e, após uma luta, Páris caiu morto. Romeu, desesperado com a morte da amada, bebeu o veneno e caiu ao lado do túmulo de Julieta.

“Minha generosidade é tão ilimitada quanto o mar, Meu amor é tão profundo; quanto mais te dou, mais tenho, pois ambos são infinitos.” Qual é a frase mais famosa de Shakespeare?

Até o final do primeiro, Romeu está perdidamente apaixonado, ao ponto de deixar seus pais preocupados por passar diversas manhãs chorando no bosque, por um amor que não pode ter. E não pode ter porque sua amada jurou ser sempre casta, inabilitando o jovem a conquistá-la. Essa moça era Rosalina.

Montequios (Romeu) e Capuletos (Julieta) odiavam-se a ponto de não poderem explicar ou exorcizar o que sentiam. Amalgamaram o ódio na tragédia dos filhos, para quem ergueram estátuas de ouro, como símbolo de uma redenção política e, no limite, humana. No núcleo mais apelativo da trama a irracionalidade da guerra civil.

Hoje, o relacionamento dos dois jovens que são o tema da obra, é considerado como o arquétipo do amor juvenil. No livro fala-se da idade de Julieta: 13 anos. E Romeu tinha 17.

Dada a origem de sua família, porém, o príncipe de Verona abrandou a pena para o exílio. Ele entra em combate com Tebaldo, primo da esposa, para vingar o assassinato de Mercúcio, seu amigo e parente do príncipe.

É quando na famosa cena (não mais que a do balcão) em que Romeu encontra uma Julieta aparentemente morta no túmulo da família e escolhe a morte, para em seguida Julieta acordar e ver Romeu (o seu Romeu) morto e preferir também o suicídio. São quatro dias de um amor intenso que custou a vida de dois jovens.