Porque o Japão não pode ter o próprio exército?

Perguntado por: gassis . Última atualização: 2 de julho de 2023
4.5 / 5 11 votos

A Constituição japonesa promulgada em 1946, num contexto pós-derrota na Segunda Guerra Mundial e de ocupação americana, não permite que o país tenha Forças Armadas propriamente ditas.

Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o Japão não tem capacidade militar para atingir alvos inimigos de longa distância devido à sua Constituição pacifista e ao seu acordo bilateral de segurança com os Estados Unidos, país que garante a defesa do arquipélago contra qualquer ameaça contra o seu território.

Os principais objetivos da ocupação dos Aliados eram desmilitarizar e democratizar o Japão, para que este nunca mais voltasse a ser uma ameaça a outros Estados. Para esse fim, uma nova Constituição foi redigida e adotada, originalmente no idioma inglês.

Domínica não tem forças armadas desde 1981. A defesa do país é da responsabilidade do Sistema Regional de Segurança. De acordo com a Constituição, a única força permitida no país é a polícia, que inclui uma unidade de vigilância marítima.

Qual é o exército mais fraco do mundo? Com efetivo em torno de cem homens, o menor exército do mundo é a Guarda Suíça, que desde 1506 protege os papas e os cerca de 900 habitantes do Vaticano, em Roma.

Quando a República Federal da Alemanha foi fundada em 1949, ela não tinha exército. O país ficou completamente desmilitarizado e planos para reconstruir suas forças armadas eram proibidos pela regulamentação aliada. O baixo investimento no Exército alemão tem razão de ser.

Hoje, o Japão está classificado em quinto lugar globalmente em poder militar geral, depois dos Estados Unidos, Rússia, China e Índia, e seu orçamento de defesa ficou em sexto na classificação de 2021 de 140 países pelo site de classificação Global Firepower.

O motivo da enorme dívida japonesa é o fato de que o país vem ampliando os gastos internos há décadas, para manter sua economia em funcionamento. Seus cidadãos e empresas desempenham papel fundamental no crescimento econômico, mas são extremamente reticentes na hora de consumir.

A derrota japonesa foi selada em agosto de 1945, quando os Estados Unidos lançaram as duas bombas atômicas sobre o Japão. Com os ataques atômicos, os japoneses renderam-se incondicionalmente aos Aliados (a China fazia parte dos Aliados), e, com isso, o conflito com os chineses também chegou ao fim.

Após anos em guerra com os Estados Unidos, o Japão oficialmente se rendeu em 14 de agosto de 1945 após os Estados Unidos lançarem bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.

Estados Unidos
Maior potência militar do mundo, os Estados Unidos têm em seu arsenal 13,3 mil aeronaves militares, domina todas as categorias na classificação de poder aéreo. Entre elas, 1.914 caças/interceptadores, 5.584 helicópteros e 983 helicópteros de ataque.

'Brasil não tem chances de participar de guerra, seja pela força ou diplomacia', diz professor. Diante da ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) sugeriu que que o Brasil não fique neutro no conflito, e defendeu o uso da força para conter o avanço do Kremlin.

A China

A China possui o maior exército do mundo em número de soldados ativos. Não era de se espantar, sendo que o país é o mais populoso do mundo. O país é também o segundo com mais financiamento nas forças armadas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.