Por que Lula escolheu Haddad Veja?

Perguntado por: abarros7 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Lula escolheu Haddad porque acredita que o futuro ministro será seu longa manus, alguém que vai tocar a economia do Brasil pensando no que o presidente faria se estivesse no seu lugar. Como no slogan da derrotada campanha de 2018, Haddad é Lula e Lula é Haddad.

Em junho de 2003, no início do primeiro governo Lula (2003-2006), Haddad foi nomeado assessor especial do Ministério do Orçamento, Planejamento e Gestão, então dirigido por Guido Mantega. Na nova função, foi responsável por implementar o projeto que viabilizou as parcerias público-privadas (PPPs) na gestão federal.

Governo Lula
Em 2003, Mantega foi admitido pelo presidente Lula à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial. Em 27 de março de 2006, assumiu o Ministério da Fazenda, substituindo Antonio Palocci.

O PT foi fundado por um grupo heterogêneo, formado por militantes de oposição à Ditadura Militar, sindicalistas, intelectuais, artistas e católicos ligados à Teologia da Libertação, no dia 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion, em São Paulo.

Durante os anos do governo Lula, o PIB brasileiro teve um crescimento médio de 4% ao ano |3|. Esse cenário de crescimento econômico, conforme citado, ancorou-se, sobretudo, no crescimento das exportações de matérias-primas e commodities do Brasil para nações em vertiginoso crescimento, como a China.

A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), desacelerou no período, com taxa anual partindo de 5,90% em dezembro de 2022 para 3,40% em junho.

Também socorreu o povo Yanomami, freou a entrega do patrimônio nacional ao retirar Petrobras e Correios da lista de privatizações, garantiu vacina contra a Covid-19 para as crianças e recebeu a visita do chanceler alemão Olaf Scholz, entre outras importantes medidas.

Governo Lula: Rui Costa acumula poder e se torna porta-voz do presidente. Petistas e integrantes do primeiro escalão chegam a comparar Rui Costa com José Dirceu no início do primeiro governo Lula (2003-2006).

Com a conclusão da indicação do 1º escalão, Lula consolidou a hegemonia do PT em sua nova gestão. A sigla terá 10 ministérios, incluindo alguns dos principais, como a Fazenda, com Fernando Haddad, e Casa Civil, com Rui Costa. Dos 37 futuros ministros, 26 são homens e 11 são mulheres.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrou o 1º semestre com uma baixa no 1º escalão: o general Gonçalves Dias, que comandou o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) até abril de 2023.

O ex-prefeito e São Paulo e ex-ministro é mestre em economia pela USP (Universidade de São Paulo). No início do vídeo, ele diz ter estudado economia por apenas 2 meses para “passar na prova da Anpec”.

Fernando Haddad — Ministério da Fazenda.

Considerado o melhor ministro da Educação da história do país, Fernando Haddad recebeu com indignação o novo ataque de Jair Bolsonaro às universidades federais e voltou a dizer que só há um caminho para barrar o desmonte promovido ao setor pelo atual presidente.

Confirmado pelo presidente eleito Lula (PT) como ministro da Economia a partir de 2023, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad fez uma nova reunião nesta terça-feira (13) com o atual ministro da pasta, Paulo Guedes.

Fernando Haddad, em imagem de arquivo de 2016
Uma pesquisa realizada em 2016 pelo Datafolha registrou Fernando Haddad como o pior entre todos os prefeitos de São Paulo desde Celso Pitta, cujo mandato (1997-2000) foi marcado por confusões e escândalos de corrupção do começo ao fim.

“Haddad entra mais como articulador político do que como técnico formulador no campo econômico. A política econômica tem um componente fiscal que é determinante, e o PT inverteu o que seria a ordem natural para sua condução com a PEC da transição antes da apresentação de qualquer plano econômico.