Por que existe Exu?

Perguntado por: lparis . Última atualização: 24 de setembro de 2023
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O Exu é um Orixá trabalhor, defensor e conhecido como o mensageiro e o Guardião dos terreiros, das aldeias, das cidades, das casas, do axé e do comportamento humano. Além disso, ele representa a comunicação, a paciência, a ordem e a disciplina.

São espíritos que trabalham na vibração dos orixás e vêm à terra para orientas e ajudar, como caboclos, pretos velhos e crianças. Tanto o Esu Orixá (no candomblé e batuque do Sul), divindade, ou Exu catiço (umbanda e quimbanda), espírito que busca a evolução, buscam abrir os caminhos de todos, rumo à evolução.

Quando se veem as primeiras Bíblias traduzidas para o iorubá ou fon-ewe, Exu ou Legba é traduzido como “evil”, o mal (em inglês), o diabo. Mesmo o Alcorão traduzido para o iorubá o coloca como ash-Shaitan, o demônio.

“Em algumas casas das religiões africanas e afro-brasileiras Exu é o sentinela e protetor”, afirma. Mas ele também assume, em algumas canções, características de uma espécie de mensageiro entre os orixás e o ser humano.

Entre os povos locais, Exu era cultuado como um Orixá, ou seja, como divindade. “As religiões de origem africana são baseadas na ancestralidade, sendo que os próprios deuses são entendidos como ancestrais divinizados”. A deidade era considerada um ancestral distante, sendo que cada clã mantinha seu culto específico.

Relativamente aos exus, o fator de movimento preponderante é o peso (intencionalidade). São intensamente "pesados" (muito relaxados). O caminhar dos exus, seja em pé, seja com a ajuda dos joelhos, não tem tensão muscular, não resiste ao peso, é passivo diante do seu corpo, que parece ter um "peso" grande.

Resumo. O cemitério também é morada de Exus, Pombas-giras e pretos velhos, entidades cultuadas pela Umbanda. As variações de ritos que formaram esta religião brasileira são percebidas também nos locais de atuação de seu panteão de espíritos.

É originada da língua iorubá, grupo étnico africano da região da Nigéria.

as pessoas comuns (não médiuns) têm apenas um Exu Natural individual, ao qual não é possível identificar porque eles não se mostram (..)

Olorum

Os umbandistas acreditam na existência de um deus soberano chamado Olorum (equivalente a Olódùmarè). Eles também creem na imortalidade da alma, na reencarnação e no carma, além de reverenciar entidades, que seriam espíritos mais experientes que guiam as pessoas.

Exu na Umbanda
Trabalha conduzindo energias pesadas, desfazendo demandas e é responsável pela abertura de caminhos, como preconiza a tradição Iorubá. Costuma ser cultuados geralmente no primeiro dia do mês, ou no primeiro dia de abertura dos trabalhos, para proteger os templos de energias perversas e malignas.

Estes animais identificam cada Orixá em diversos ìtàn's, àjoyò's (mitos e rituais). Gato - com seu jeito cativo e astuto é protegido pelo imprevisível Exu. Cachorro - o guardião, companheiro e amigo tem a proteção do Orixá Guerreiro Ogum. Papagaio - pelo seu rápido entendimento tem a proteção de Oxossi.