Pode dar a hexa e depois a Penta?

Perguntado por: acunha . Última atualização: 25 de setembro de 2023
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Aos 4 meses de idade, a criança toma a vacina Pentavalente (sem o componente da hepatite B). Depois é necessário um primeiro reforço entre 12 e 18 meses com a vacina Pentavalente e um segundo reforço entre 4 e 6 anos de idade, sendo este realizado com a vacina dTpa + Polio.

A vacina hexavalente protege contra difteria, coqueluche, tétano, Haemophilus influenzae, Poliomielite e hepatite B. A vacina pentavalente da rede privada protege contra difteria, coqueluche, tétatno, Haemophilus influenzae e poliomielite. Portanto a hexavalente protege também para hepatite B.

A vacina HEXAVALENTE ACELULAR protege o seu bebê de 6 tipos de doenças (difteria, tétano, coqueluche acelular, Haemophilus tipo B, Hepatite B e Poliomielite) em uma picadinha só.

Crianças que receberam vacinas contra coqueluche contendo células inteiras são mais propensas a sofrer reações envolvendo inchaço após a administração, em comparação com crianças que receberam vacinas acelulares. Estas reações se resolvem, em média, em quatro dias.

No calendário da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) é indicado fazer a vacina PENTA (rede particular) aos 4 meses e no reforço aos 15 meses. E aos 2 e 6 meses é indicado fazer a HEXA, devido o esquema de hepatite B.

Vacina que pode apresentar mais reações
A que costuma causar mais efeitos colaterais é a chamada pentavalente celular, que a criança toma aos 2, 4 e 6 meses na perninha. É uma das mais reatogênicas (que causa reação).

Nas clínicas particulares é oferecida a vacina oral pentavalente que tem cobertura para 5 tipos de vírus, portanto maior proteção que a vacina oral monovalente ofertada pelo SUS.

Observações: - A vacina Penta não pode ser aplicada antes de 6 semanas de vida da criança porque pode interferir na resposta imunológica da vacina nas doses posteriores. As doses aplicadas antes de 6 semanas não são consideradas e a criança deverá ser revacinada considerando um intervalo de 30 dias entre as doses.

Na rede privada, a vacina pentavalente confere proteção contra 5 doenças: difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite (VIP). Já a vacina pentavalente fornecida pelo SUS também protege contra 5 doenças: difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B.

Quais são as reações adversas? Após a aplicação da vacina pentavalente podem ocorrer febre baixa, dor, calor e inchaço local. Em alguns casos, forma-se nódulo subcutâneo. É rara a ocorrência de irritabilidade, sonolência, convulsões febris, febre alta e evento hipotônico hiporresponsivo.

“Normalmente, orientamos medicar o pequeno com o antitérmico que a criança está habituada, alternando banhos e oferecer hidratação oral”, orienta Bedoni. Caso a região onde a criança ou bebê tomou a vacina fique dolorida uma boa opção é fazer compressas de água fria, a camomila também é orientada, no local.

Na rede privada, ela é acelular, ou seja, não é feita com as células inteiras. Isso significa que as reações pós-vacinais são menores quando aplicada a vacina acelular da rede privada.