O que significa a espada do Leviatã?

Perguntado por: lrocha . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Os dois painéis laterais correspondem com a espada e o cajado, contendo imagens representando o poder mundano e o poder eclesiástico, a soberania da esfera secular e sagrada, respectivamente.

Se uma espada o toca, ela não resiste". O Leviatã é uma criatura formada por Deus, que representa força indomável e perigosa. Em algumas partes da Bíblia é usado para simbolizar as forças do mal e do caos, que lutam contra Deus (Isaías 27:1).

O Leviatã representa o povo com base no contrato social, um contrato impulsionado pelo medo da morte violenta e que é mantido com base no medo do poder coercitivo do Estado. O monstro Leviatã inspira medo e temor, já que só a razão não é suficiente para que o povo aceite a soberania absoluta do Leviatã.

1. Monstro marinho de que se fala na Bíblia. 2. Coisa colossal ou monstruosa.

O poder do Estado Leviatã, a quem Hobbes chama de “deus mortal”, deveria ser exercido por um rei com poderes absolutos que, pelo medo, governaria a vida de todos. Seria o soberano e os homens os súditos.

A espada simboliza virtude, bravura e poder, e é um símbolo do estado militar. O poder que a espada representa tem um duplo aspecto: de um lado é destrutivo e pode ser uma destruição injusta, aplicada pela maleficência, e por outro lado é um construtivo e justo, podendo ser usada para estabelecer e manter a paz.

IE lendário monstro marinho, representando as forças do caos que se opuseram ao Criador.

Leviatã (em hebraico: לִוְיָתָן; romaniz.: Livyatan, Liwyāṯān) é um peixe feroz citado na Tanakh, ou no Antigo Testamento. É uma criatura que, em alguns casos, pode ter interpretação mitológica, ou simbólica, a depender do contexto em que a palavra é usada. Geralmente é descrito como tendo grandes proporções.

O nome da obra, Leviatã, faz referência ao monstro bíblico, também referido por outras culturas, que é representado de várias formas ao longo do tempo e que seria uma das criaturas mais temíveis e poderosas do mundo.

O livro Leviatã defende que os seres humanos não conseguem viver unidos e em harmonia. Eles estão sempre competindo uns com os outros pelo poder. Essa competição é um dos grandes incentivos para as guerras no mundo.

Em Leviatã (1651), o autor fala das condições de dissoluções do Estado, em que somente a concentração de autoridade garante a unidade e a paz social. Suas idéias políticas apoiaram o absolutismo do século XVII.