O que foi o liberalismo de John Locke?

Perguntado por: rveloso . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Locke propôs que o Estado deveria intervir o mínimo possível na vida das pessoas, atuando apenas como juiz para a resolução de conflitos. Assim, nasce a ideia de que todos os indivíduos são iguais perante as leis, sem privilégios, como os atribuídos anteriormente à nobreza.

O filósofo John Locke, do século XVII, é muitas vezes creditado como fundador do liberalismo como uma tradição filosófica autônoma. Locke argumentou que cada homem tem um direito natural à vida, à liberdade e à propriedade, acrescentando que os governos não devem violar esses direitos com base no contrato social.

Locke defendia a liberdade intelectual e a tolerância. Foi precursor de muitas ideias liberais, que só floresceram durante o iluminismo francês no século XVII. Locke criticou a teoria de direito divino dos reis. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população.

Quais são as principais ideias de John Locke? A principal ideia de John Locke era a defesa da liberdade intelectual e da tolerância. Ele foi o precursor de ideias liberais que foram florescer no iluminismo francês no séc XVIII. Locke foi crítico da teoria do direito divino dos reis que Hobbes defendia.

Como filósofo político, Locke pode ser considerado um precursor da democracia liberal, dada a importância que atribui à liberdade e à tolerância. O que estava em jogo era, obviamente, a tolerância religiosa, contra os abusos do absolutismo.

O liberalismo, segundo seus principais teóricos, é uma doutrina que luta pela liberdade e pelos direitos individuais, pela igualdade perante a lei, pela proteção da propriedade privada e pelo livre comércio.

John Locke

Introdução. John Locke nasceu em Wrington, Inglaterra, em 1632 e faleceu também na Inglaterra em 1704. Locke é considerado o pai do liberalismo político e do empirismo filosófico.

John Locke era um defensor de que as regras políticas estivessem alinhadas com as leis naturais do mundo. Nesse sentido, qualquer poder estatal que não garantisse a vida dos cidadãos e o direito à propriedade privada não seria legítimo.

Esta citação de Locke ressalta o critério laico do Estado Liberal, de modo que há uma clara separação entre os poderes da Igreja (que pune e reprime em nome de Deus e que fala em pecados e absolvições) e do Estado (do qual advém o poder do Magistrado, que pune de acordo com aquilo que determina as leis).