O que é risco de autismo?

Perguntado por: uconceicao . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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Além dos genes, existem outros fatores biológicos que podem ser considerados fatores de risco para o autismo. Um deles é a idade avançada dos pais, outro está associado aos irmãos, já que, segundo pesquisas, crianças com pelo menos um irmão mais velho com TEA têm 18% de chance de ter autismo.

Os fatores ambientais associados ao autismo são a exposição a toxinas e medicamentos, infeções da mãe durante a gravidez, a idade dos pais e complicações no parto ou no período neonatal.

O transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é resultado de alterações físicas e funcionais do cérebro e está relacionado ao desenvolvimento motor, da linguagem e comportamental. O TEA afeta o comportamento da criança. Os primeiros sinais podem ser notados em bebês nos primeiros meses de vida.

Movimentos repetitivos, incluindo as estereotipias; Repetição das mesmas palavras; Uso inadequado e repetitivo dos brinquedos; Reações inadequadas a sons, cheiros, sabores ou texturas.

DSM-4 e os tipos de autismo

  • Autismo infantil;
  • Síndrome de Asperger;
  • Transtorno Desintegrativo da Infância;
  • Transtorno Invasivo de Desenvolvimento Sem Definição Específica.

Segundo a pesquisa, publicada periódico cientifico Molecular Psychiatry, a idade avançada do pai, da mãe ou de ambos aumenta o risco de autismo. Os resultados mostraram que quando os pais têm mais de 50 anos, o risco de autismo da criança é 66% maior em relação aos filhos de pais com 20 anos.

Pessoas diagnosticadas com o Nível 1 apresentam menos interesse ou dificuldade em iniciar interações sociais, respostas atípicas ou não sucedidas para abertura social, falência na conversação e tentativas de fazer amigos de forma estranha e mal sucedida.

O autismo nível 1, também conhecido com síndrome de Asperger, apresenta as mesmas características do autismo clássico, mas de uma forma um pouco mais leve. Os pacientes possuem dificuldade de comunicação, mas que não interfere nas relações sociais de forma tão explícita.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

Embora não existam medidas específicas para prevenir o autismo em um segundo filho, as mães podem consultar seus obstetras sobre questões relacionadas à suplementação de nutrientes e controle de hábitos durante a gravidez.

Sinais para saber se seu filho tem autismo

  1. Não manter contato visual por mais de 2 segundos;
  2. Não atender quando chamado pelo nome;
  3. Isolar-se ou não se interessar por outras crianças;
  4. Evitar falar (até mesmo não falar nada) ou não fazer gestos para mostrar algo;
  5. Não imitar;
  6. Não brincar de faz-de-conta.

Sentem dificuldade em acordar de manhã e acabam ficando com sonolência durante o dia, pois muito não tem um sono de qualidade. Isso geralmente ocorre porque acordam várias vezes durante a noite.

Ainda não há marcadores biológicos e exames específicos para autismo, mas alguns exames, como o cariótipo com pesquisa de X frágil, o eletroencefalograma (EEG), a ressonância magnética nuclear (RNM), os erros inatos do metabolismo, o teste do pezinho, as sorologias para sífilis, rubéola e toxoplasmose; a audiometria e ...

Outras diferenças entre a birra e a crise
Normalmente, tem um objeto envolvido: brinquedo, peça de roupa, comida, DVD, objetos em geral. – A crise no autismo pode acontecer até mesmo quando a criança estiver sozinha em seu quarto ou em algum outro local, independentemente se houver mais pessoas por perto ou não.

No caso dos autistas leves, o tratamento busca que eles experimentem uma vida “mais próxima do normal”, ou seja, que consigam sentir-se à vontade com as interações sociais e que possam viver suas experiências individuais de forma agradável.