Quais os sintomas de HPV na língua?

Perguntado por: aviana . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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Lesões parecidas com verrugas esbranquiçadas; Excesso de pequenas aftas, principalmente na ponta e embaixo da língua, céu da boca e gengiva; Dor de ouvido; Dificuldade para mastigar e engolir os alimentos.

Existem alguns tratamentos que podem ser prescritos pelo profissional na hora de tratar o HPV na boca. Veja alguns exemplos: O tratamento com laser pode acelerar a recuperação da região lesionada. O uso de pomadas também pode ser importante, pois trata as lesões.

Vírus do papiloma humano (HPV), vulgarmente conhecido como o vírus que causa verrugas genitais e câncer cervical em mulheres, é cada vez mais reconhecido como uma causa de infecções que colonizam a parte de trás da boca (garganta), incluindo a base da língua e amígdalas.

O papiloma escamoso oral é um tumor benigno, cuja patogênese tem sido associada à infecção pelo papilomavírus humano.

Muitas pessoas se perguntam se é possível contrair HPV por meio do sexo oral, e a resposta é sim. O HPV é transmitido pelo contato com a pele ou mucosas infectadas, que podem estar presentes tanto na área genital e anal quanto na boca e garganta. Dessa forma, o sexo oral pode levar à infecção pelo HPV.

Como a infecção pelo HPV leva ao câncer do colo do útero
Em mulheres com sistemas imunológicos debilitados – as que estão infectadas pelo vírus HIV e sem tratamento –, o desenvolvimento do câncer pode levar apenas de 5 a 10 anos.

As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem, aproximadamente, entre dois e oito meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.

A doença é descoberta, na maioria das mulheres, por meio de um resultado anormal no exame de Papanicolau, que pode ser realizado no colo uterino ou anal. Se a infecção for descoberta na fase de lesões pré-malignas, é possível saber como tratar o HPV e evitar que se torne câncer.

Podemos concluir que, independente do subtipo, a cura do HPV só ocorre de forma espontânea. Não existem tratamentos ou remédios que ataquem diretamente o vírus, eliminando-o do organismo.

Há contágio mesmo quando não há relação sexual. “Se a pessoa namora, não consuma o ato sexual, mas encosta ali, ela pode adquirir, mesmo sendo sem a relação sexual, só pelo contato direto mesmo, pele a pele”, afirma a ginecologista Raquel Arnaud. O uso do preservativo ajuda, mas não oferece proteção total contra o HPV.