O que aprendemos em 2 crônicas?

Perguntado por: emuniz . Última atualização: 17 de julho de 2023
4.9 / 5 7 votos

Crônicas equipa a igreja para perseverar como peregrinos. Imagine o público original. Enquanto estavam sob o domínio persa, haviam voltado recentemente do exílio apenas para experimentar um templo empalidecido em comparação com o original.

Estudar os livros de I e II Crônicas vai ajudar os alunos a entender a abrangente história do antigo povo do Senhor desde o tempo de Adão até a época do rei Ciro da Pérsia.

Com isso, o livro de 2 Crônicas começa contando como foi o governo de Salomão até a ruína de Judá e Jerusalém, como consequência do cativeiro. O grande objetivo de Esdras é mostrar o destino de Judá, o Reino do Sul, o qual ele considera essencial para a história da redenção.

I Crônicas
Alémda genealogia de Adão até Davi, estão relatadas as conquistas de Davi e seu filho Salomão. O livro conta as reformas promovidas por Josafá, Ezequias, e Josias, e ainda, sobre a grande parte do povo ter continuado fiel a Deus.

Em 2 Crônicas 20, o escritor nos conta como Josafá e o povo de Judá testemunharam um grande livramento da parte de Deus. Acontece que um enorme exército inimigo marchou contra eles. A atitude Josafá foi consultar ao Senhor Deus, proclamar jejum, se humilhar e orar. Ele e todo o povo buscaram a Deus firmemente.

Crônicas concentra nossa atenção nos propósitos soberanos de Deus em Cristo Jesus. Crônicas começa com uma surpreendente genealogia que nos ensina que o reinado davídico é o meio prometido para a salvação de Deus por seu povo (1Cr 1.1–3.24; 1Cr 17).

As crônicas podem nos ensinar umas série de valores morais e éticos para viver em sociedade, além de estimular os indivíduos a interpretar de forma subjetiva.

Esdras

De autoria incerta, a tradição judaica afirma que o livro de I Crônicas teria sido escrito por Esdras, por volta de 430 a.C., o qual tinha o propósito de resgatar os padrões de culto e de adoração a Deus no período após o cativeiro babilônico, resgatando assim a história do seu povo.

Origem da crônica
Nem sempre a crônica fez parte da literatura. Em suas origens, no início da Era Cristã, as crônicas eram relatos de fatos em sequência cronológica. Na Idade Média, o gênero assumiu um caráter mais histórico, em geral registrando acontecimentos, verídicos ou não, ligados à nobreza.

Aprender a ler e a escrever crônicas requer vivências significativas e continuadas com crônicas de vários autores, envolve encontros com outros leitores para discutir os sentidos do texto, demanda aguçar a percepção para possíveis efeitos de sentido dos recursos expressivos e culturais mobilizados no texto.

A crônica é um gênero textual curto escrito em prosa, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc. Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano.

Linguagem simples e descontraída. Poucos (ou nenhum) personagens nas histórias. Análise crítica sobre contextos e circunstâncias. Humor crítico, irônico e sarcástico.

Geralmente, elas são produzidas para meios de comunicação, como, jornais, revistas, etc. Seus temas, em geral, são ligados à vida cotidiana urbana. Embora não seja uma regra, as crônicas costumam tratar de assuntos mais leves e de um modo humorístico.

Além disso, baseado no texto de II Crônicas 19, todos, nas palavras do teólogo, deveriam trabalhar e fazer tudo “no temor do Senhor, com um coração perfeito e reto. E deviam fazer que sua preocupação constante fosse impedir o pecado, que é ofensa a Deus e traz ira sobre o povo”.

Em 2 Crônicas 21, o escritor nos mostra como foi a transição do reinado de Josafá para Jeorão. Foi um tempo muito difícil para Judá, pois Jeorão não seguiu o caminho de seu pai.

Ele pode guiar-nos em nossas decisões e proteger-nos de perigos físicos e espirituais. Ele é conhecido como o Consolador, Ele pode acalmar nossos temores e encher-nos de esperança. Por meio de Seu poder, seremos santificados se nos arrependermos, recebermos as ordenanças salvadoras e guardarmos nossos convênios.