O que a psicologia diz sobre amor-próprio?

Perguntado por: vjaques3 . Última atualização: 20 de julho de 2023
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A psicologia entende o amor próprio como a valorização, aceitação e respeito por si mesmo, que envolve uma visão positiva e realista sobre si mesmo, bem como uma sensação de autoestima e autoconfiança.

Deste modo, Freud aborda que a origem do ego é uma projeção do amor próprio, do investimento do eu: "um indivíduo que ama priva-se, por assim dizer, de uma parte do seu narcisismo, que só pode ser substituída pelo amor de outra pessoa por ele" (FREUD, 1914a/1996, p. 105).

Amor-próprio é o apreço nutrido por si mesmo. É a aceitação das qualidades, defeitos, conquistas, fracassos, escolhas e experiências de vida em sua plenitude. Quem se ama compreende que é imperfeito e pode errar, além de estar disposto a melhorar sem interferência do orgulho.

A falta de amor próprio é uma consequência da falta de autoconhecimento. Uma pessoa que tem autoconhecimento tem consciência de que carrega muitas coisas positivas e negativas, e é capaz de lidar com isso.

O que é amor-próprio? Amor-próprio é definido como a prática de amar a si mesmo. Ou seja, a pessoa que se ama tem apreciação por si mesma. Ela reconhece o valor da sua personalidade, competências, aparência, experiências de vida, valores, entre outros.

De acordo com o dicionário, egoísmo é “falta de altruísmo; apego excessivo aos próprios interesses; comportamento da pessoa que não tem em consideração os interesses dos outros; tendência de excluir os outros, tornando-se a única referência sobre tudo”. Já o amor-próprio é um sentimento afetivo em relação a si mesmo.

Apesar de serem termos relacionados, a autoestima e amor próprio não são a mesma coisa. Enquanto o amor próprio é um sentimento de aceitação e valorização de si mesmo, a autoestima é mais específica e está relacionada à avaliação de diferentes aspectos da sua vida.

Cuide-se

  1. Procure sempre hábitos saudáveis;
  2. Coloque-se em primeiro lugar, cuide de si primeiro;
  3. Alimente-se bem;
  4. Faça exercícios;
  5. Faça o que realmente gosta;
  6. Converse com pessoas que te façam se sentir melhor.

Não estar feliz com a própria rotina
Outro fator que significa falta de amor próprio é não se ver feliz com o que você está vivendo, seja por acreditar que está levando uma vida no automático ou por não ter coragem de começar coisas novas. Como consequência, com esse cenário a rotina gera ansiedade.

Estar sempre na defensiva é outro sinal claro de uma falta de amor próprio. A insegurança e a falta de autoconfiança em você o mantêm em um estado de alerta injustificado. Isso não apenas faz com que aumentem seus níveis de estresse, mas não permite que você seja objetivo sobre o que acontece ao seu redor.

Demonstre apoio e carinho, mas seja firme quando preciso. Falar sobre baixa autoestima com alguém que possui baixa autoestima tende a ser complicado, por isso, muitos amigos e familiares evitam essa conversa. Em vez disso, demonstram seu amor e carinho para que a pessoa não se sinta sozinha ou desvalorizada.

O amor próprio é o amor que as pessoas têm por si mesmas. Muitas vezes as pessoas, por causa de fraquezas antigas, de crises mais recentes, não conseguem defender seus interesses para satisfazer suas necessidades.

Ter amor próprio não é ser egoísta. É apenas saber se sentir bem e seguro na própria pele. É entender que se é inteiro sozinho, não existe ninguém que possa te completar, mas sim te ajudar a ser uma melhor versão de si.