É possível ter dilatação e não sentir dor?

Perguntado por: ehilario . Última atualização: 11 de julho de 2023
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As contrações provocam a dilatação, mas pode acontecer de a barriga contrair sem a gestante sentir dor e, portanto, não perceber a dilatação.

Ao perceber que a contração começou, utilize um relógio para contar a duração da contração. As contrações podem ou não estar associadas a dor, vai depender da intensidade da contração e da sensibilidade da mamãe. Estas dores geralmente estão localizadas na parte baixa do ventre mas podem irradiar para as costas.

Sim, é possível. Você pode perceber isso semanas ou dias antes de entrar em trabalho de parto, mesmo no início do próprio trabalho de parto.

Na fase da dilatação, ela acontece durante as contrações. Origina-se no útero e no colo do útero e é produzida pela distensão dos receptores de dor desses locais. Além do útero, a dor do trabalho de parto pode ser percebida no abdômen, nas costas, quadril, glúteos e coxas.

Eliminação do tampão mucoso
Essa secreção preenche o canal cervical (colo do útero), formando uma barreira entre a bolsa amniótica e a vagina. Quando o colo começa a dilatar, cerca de 10 a 15 dias antes do parto, a secreção começa a ser eliminada pela vagina. O tampão também é chamado de “sinal”.

Internação precoce ocorre quando a mulher é internada fora de trabalho de parto ativo, com contrações não ritmadas, com duração curta e colo com dilatação inicial (<5 cm), ou seja em pródromos ou no início da fase latente do trabalho de parto.

Também não se deve tentar o toque em casa, apenas um médico especializado e treinado para isso deve fazer. Lembre-se dos riscos que estão ao redor deste exame, um parto prematuro ou mesmo um aborto espontâneo. O exame de toque complementa outros exames. Converse com seu médico e tire suas dúvidas.

As contrações, percebidas por algumas mulheres como endurecimento da barriga, são sentidas no abdome – na parte inferior – ou nas costas. Elas ocorrem porque o útero está se contraindo e relaxando ao mesmo tempo, movimento que vai ajudar a abrir o colo e empurrar o bebê para o canal de nascimento.

6 sinais que a bolsa vai estourar

  1. Aumento das contrações de “treinamento” ...
  2. Diminuição dos movimentos do bebê ...
  3. Inchaço de pés e mãos e outros desconfortos. ...
  4. Pressão na pelve. ...
  5. Aumento de secreção vaginal. ...
  6. Outras alterações.

Confira alguns deles!

  • 1- Mais contrações de treinamento. Conhecidas como contrações de braxton Hicks, elas são diferentes das de trabalho de parto. ...
  • 2- Pressão na pelve. ...
  • 3- Sensação de respirar melhor. ...
  • 4- Diminuição do movimento fetal. ...
  • 5- Maior inchaço nas mãos e pernas. ...
  • 6- Aumento da secreção vaginal.

Foi encontrada uma correlação positiva significante entre a deambulação e o escore de dor apenas aos 5 cm de dilatação, ou seja, quanto maiores os trajetos percorridos maiores foram os escores de dor pontuados pelas parturientes.

O grande sinal de que você está em trabalho de parto é o início das contrações uterinas regulares. No início, as contrações parecem cólicas menstruais ou uma dor nas costas que vai e vem em intervalos de 20 a 30 minutos. Aos poucos, a dor se torna mais forte e dura mais tempo.

Você pode sentir dor na região lombar das costas, muitas vezes acompanhada de uma cólica parecida com a pré-menstrual. Você pode notar um muco grosso de cor amarela ou marrom escuro (com traços de sangue), o chamado "sinal" ou tampão mucoso.

O bebê ainda mexe, não é que ele para de mexer, mas ocorre uma diminuição na movimentação que ele tinha antes quando você tava na gestação de menos tempo. O maior inchaço nos braços e nas pernas eles podem ocorrer no final da também.

O estágio da dilatação é considerado o mais longo do parto. Se você é mamãe de primeira viagem, o processo costuma durar entre 8 e 12 horas. Caso seja um irmãozinho a seu primogénito, estima-se que pode durar de 5 a 7 horas. Mas a dilatação não necessariamente indica o nascimento do bebê.

Portanto, se você chegou até as 40 semanas e nada de bebê nascer, é importante contar com o acompanhamento médico para definir até quando é possível esperar e o que fazer. Caso a aflição e a ansiedade tome conta do momento, a melhor saída é dialogar com o médico e seguir suas orientações.