É possível infartar com ECG normal?

Perguntado por: hramires . Última atualização: 26 de setembro de 2023
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É possível ter infarto com ECG normal? Sim, é possível. Daí a importância de realizar o monitoramento periódico através de ECG e dosagens de enzimas que servem como marcadores cardíacos.

É possível, no entanto, que o eletrocardiograma se apresente normal, o que não exclui a possibilidade de um infarto. Por isso, na consulta de emergência com o Cardiologista, quando há uma suspeita forte, é obrigatória a analise de outros exames.

É um exame que avalia a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos fixados na pele. Através desse exame, é possível detectar o ritmo do coração e o número de batimentos por minuto. A partir disso, pode-se diagnosticar a existência de vários problemas cardíacos.

Além dos mais comuns e de realização simples, como o exame de sangue e raio-x do tórax, há outros exames que fornecem diagnósticos de forma mais detalhada, como a ecocardiografia, o teste ergométrico, a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), o holter e a cintilografia miocárdica.

Se houver suspeita de infarto do ventrículo direito (ventrículo direito), geralmente registra-se um ECG de 15 derivações; derivações adicionais são colocadas em V4-6R e, para detectar infarto posterior, V8 e V9.

Quando ir ao médico: quando o indivíduo está com uma dor intensa entre a boca e o umbigo, que dura mais de 20 minutos e apresenta outros sintomas que estão ligados ao infarto, deve procurar um hospital ou ligar para o 192 (SAMU), especialmente em casos de histórico de diabetes, pressão alta, obesidade e colesterol ...

Eletrocardiograma. O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco.

O Cateterismo cardíaco é um exame muito importante para a Cardiologia. Através dele, é possível diagnosticar obstruções nos vasos sanguíneos que irrigam o coração, assim como outros problemas estruturais deste órgão, aperfeiçoando o diagnóstico das cardiopatias.

O eletrocardiograma é um dos principais exames do coração por conta da sua capacidade de investigar alterações elétricas, que se reflitam no ritmo e na frequência dos batimentos.

Basicamente, o eletrocardiograma normal é composto por: Frequência cardíaca de 60 (alguns falam 50) a 100 batimentos por minuto (bpm). Eixo cardíaco entre –30° e +90°, ou seja, a resultante de despolarização de cima para baixo (da base para o ápice) e da direita para esquerda. Ritmo sinusal.

A crise de ansiedade é um quadro temporário, que geralmente é desenvolvido após alguma situação de estresse ou dúvida. Uma das principais diferenças com relação à dor no peito é que no infarto ela irradia e na crise de ansiedade, não. Em casos de crise de ansiedade, é indicado uma consulta com um médico psiquiatra.

De acordo com Felipe Gavranic dos Reis, especialista em Cardiologia e Médico Cardiologista da CCRmed, o paciente normalmente apresenta sinais entre uma e até duas semanas antes do infarto e costuma recorrer ao pronto-socorro para ser medicado.

Alguns problemas cardíacos que o eletrocardiograma pode diagnosticar: irregularidades no ritmo cardíaco (arritmia), aumento de cavidades cardíacas, patologias coronarianas, infarto do miocárdio, distúrbios na condução elétrica do órgão, problemas nas válvulas do coração, infarto em situações emergenciais, doenças ...

Dois terços dos pacientes que vão apresentar um infarto do miocárdio têm manifestações prévias. O coração costuma dar sinais de que não está bem, normalmente entre uma ou duas semanas antes do evento.

Segundo o cardiologista do Centro de Especialidades Metropolitano, o CRE Metropolitano, Edilson de Castro Araújo, a principal característica do infarto é a dor no peito caracterizada por uma sensação de peso e que pode se espalhar para o braço e pescoço, entretanto, a população deve se atentar também a outros sintomas.

O equilíbrio nestes casos é fundamental, já que nestas pessoas manter-se com pressões elevadas acima de 140 x 90mmHg aumentam o risco de mortalidade ou novos infartos. Assim, recomenda-se manter uma pressão arterial > ou igual 120 X 70 e < ou igual 130 X 80 mmHg.