Como surgiu o carnaval?

Perguntado por: . Última atualização: 28 de junho de 2023
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De acordo com a Enciclopédia, o carnaval vem das festividades finais realizadas pelos romanos católicos nos dias que antecediam a Quaresma, período que acontece antes da Páscoa cristã e em que os devotos se abstinham de comer carne, entre outras práticas religiosas.

A origem do Carnaval está nas festas aos deuses da Antiguidade. Na Babilônia, se realizava a comemoração das Saceias, onde era permitido que um prisioneiro assumisse a identidade do rei por alguns dias, sendo morto ao fim da comemoração.

O nome da festa tão aguardada pelos brasileiros, de acordo com estudiosos, é derivada do latim “carnem levare” ou “afastar-se da carne”. A expressão refere-se ao consumo de carne considerado lícito pela última vez antes do jejum da Quaresma, ritual comum no catolicismo.

O Carnaval foi trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses entre os séculos XVI e XVII, manifestando-se inicialmente por meio do entrudo, uma brincadeira popular. Com o passar do tempo, o Carnaval foi adquirindo outras formas de se manifestar, como o baile de máscaras.

Carnaval vem do latim e provavelmente significa “adeus à carne”. O carnaval é uma grande festa que acontece antes do período da Quaresma. A Bíblia não diz nada sobre o carnaval. O carnaval não existia nos tempos da Bíblia.

A relação entre o Carnaval e o cristianismo está na proposta da Igreja de canalizar os “impulsos carnais” dos fiéis em uma data apenas, para, depois, impô-los um período de restrição e jejum.

O significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma, que se avizinha e também com o controle dos prazeres mundanos.

“Pelo calendário litúrgico católico, o Carnaval antecede o início da Quaresma, ou seja, período que antecede os quarenta dias para a Páscoa. É daí surge a denominação Carnaval: palavra que se origina do latim Carnis levare, que significa 'afastar-se da carne'”, explica.

O ano é 590 d.C. e o Papa Gregório reconhece oficialmente o Carnaval, uma festa pagã, com a condição de que o dia seguinte, a Quarta-Feira de Cinzas, seja usado para purificação dos pecados cometidos durante os festejos.

Nesse período são cometidos excessos de todos os graus, com abusos e desregramentos no âmbito do sexo, das drogas, da violência; exageros que extravasam desequilíbrio e possibilitam a atuação de espíritos inferiores que se locupletam com a alimentação de fluidos densos formadores de uma ambiência espiritual de baixo ...

Existem pelo menos 5 países que comemoram o carnaval. Apesar das festas não possuírem o mesmo nome, as celebrações são bem semelhantes, com direito a muita música, fantasias, carros alegóricos e danças típicas. Por outro lado, cada país, assim como o Brasil, explora o máximo de suas culturas e tradições locais.

De acordo com o historiador Voltaire Schilling, o carnaval é a festa profana mais antiga que se tem registro, já que existe há mais de 3 mil anos. A origem do carnaval remonta à Grécia Antiga, no culto ao deus Dionísio, que mais tarde foi celebrado em Roma como Baco, espalhando-se para os países de cultura neolatina.

Dionísio

Dionísio, o deus grego
Acredita-se que a Grécia tenha sido o primeiro lugar no mundo a criar uma tradição carnavalesca.

Dionísio

Dionísio era o deus das festas, do teatro, do vinho (e da videira) dos ciclos vitais da Terra. Não à toa, suas celebrações era naturalmente regadas à muito vinho. Entre todas as festas realizadas em sua homenagem, a da chegada da primavera era muito especial.

Itália

O carnaval pode ter origem ainda mais antiga
Já na Itália, mais especificamente, a origem das celebrações também podem estar ligadas aos festivais pagãos Saturnalia e Lupercália. O primeiro era realizado em honra ao deus Saturno e ocorria no solstício de inverno, em dezembro.

Com programações em diferentes estados do Brasil, templos prometem louvores e batucadas em blocos que ganham um nome específico: evangelismo. Não é uma novidade. No Rio de Janeiro, por exemplo, eventos evangélicos no carnaval já reúnem milhares de religiosos que manifestam sua fé pelas ruas da cidade.