Como saber se o cisto é benigno ou maligno?

Perguntado por: imuniz8 . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Embora a maioria dos cistos seja benigna, uma pequena porcentagem pode ser maligna. Às vezes, a única maneira de saber com certeza se o cisto é maligno é removê-lo cirurgicamente. Os cistos benignos podem ser acompanhados por exames de imagem ou removidos cirurgicamente.

Os tumores benignos são constituídos por células bem semelhantes às que os originaram e não possuem a capacidade de provocar metástases. Já os malignos são agressivos e possuem a capacidade de infiltrar outros órgãos. Por definição tumores malignos são câncer.

Quando suspeitar de um cisto maligno ou câncer de ovário, observar alguma características como presença de conteúdo sólido dentro do cisto, irregularidade, muitos vasos sanguíneos, presença de septos, dentre outras.

(Tumores ovarianos benignos)
A maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica. É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.

Os cistos nos ovários não são sinônimos de câncer. Porém, apesar de ser bastante raro, o cisto de ovário pode representar um tumor maligno. Em idade fértil, acontece em menos de 1% dos casos. Após a menopausa, os cistos também podem ser benignos, porém, a ocorrência de tumores císticos é maior.

Se você tiver cistos no ovário, isso não é motivo para ficar em pânico. O perigo só existe quando eles são maiores do que 10 centímetros e possuem áreas sólidas e líquidas, o que só pode ser verificado com os exames adequados indicados pelo seu médico. Nesse caso, a cirurgia é o tratamento indicado.

Cisto no ovário pode virar câncer? Boa notícia: não. Cistos benignos não são lesões pré-câncer e só é recomendada a retirada caso traga desconforto para a paciente. Além disso, contrariando os boatos, quem tem cisto no ovário não desenvolve tendência a ganhar peso.

É o tipo mais comum de cisto benigno. São mais presentes em mulheres jovens, com idades entre 15 e 40 anos. Forma-se quando não há ovulação ou quando o óvulo não sai do ovário durante o período fértil. Seu tamanho pode variar de 3 até 8 cm e normalmente diminui de tamanho e desaparece entre 4 a 8 semanas.

A principal diferença entre um cisto e um câncer de ovário é o que os causa. No primeiro caso, costumam aparecer espontaneamente e são formados pela obstrução ou infecção de alguma glândula. Ainda, os cistos têm tamanhos diferentes, mas, geralmente, não são maiores que a cabeça de um alfinete.

Sim. Normalmente cistos maiores que 5 a 7cm devem ser operados, pois estes dificilmente desaparecerão sozinhos. Além disso, ao atingirem esses tamanhos, há um maior risco de ruptura ou torção.

É comum que o interior de um cisto seja composto por conteúdos líquidos, como muco, líquor, sangue, queratina, líquido sinovial (localizado em articulações) e até mesmo pus, se estiver infectado.

A maioria das lesões é benigna e tão pequena que não pode ser sentida na palpação dos seios, nem provoca qualquer condição clínica relevante. Porém, quando o cisto é maior, pode causar incômodo, dor e inchaço, especialmente no período pré-menstrual e em mulheres grávidas.

É o cisto de corpo lúteo em que ocorreu um pequeno sangramento em seu interior. Na grande maioria das vezes, não é necessária intervenção, já que também costumam regredir espontaneamente. Além disso, podem causar uma dor discreta no baixo ventre, do lado afetado.

Mas há os chamados cistos complexos, que podem se tornar malignos. Há dezenas de tipos e causas possíveis para o surgimento deles e, na maioria das vezes, não há necessidade de tratamento. Entre os mais comuns estão o cisto folicular ovariano, o epidérmico, o renal, o mamário e o de tireoide.

“Um nódulo, quando ele é maligno, ele já nasce como maligno. Nenhum nódulo benigno ou cisto vira câncer. Já os cistos podem surgir dos 20 aos 50 anos, e não precisa se preocupar, ele não vira câncer, não causa preocupação, é apenas acompanhamento”, completa. É bom sempre ficar de olho em lesões na mama.