Como saber se ainda estou gravida depois de um sangramento?

Perguntado por: . Última atualização: 28 de junho de 2023
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Se você notar um sangramento de escape na data em que seria o início da menstruação e suspeitar que está grávida, faça um teste de gravidez. Se estiver grávida, converse com seu médico e mencione qualquer sangramento que você tenha, apenas para excluir outros fatores.

Não é incomum, portanto, encontrarmos casos de mulheres que só descobrem estar grávidas após 3 ou 4 meses de gestação, simplesmente porque confundiram os sintomas iniciais de gravidez e o seu pequeno sangramento vaginal com os sintomas pré-menstruais e com a menstruação propriamente dita.

Contudo, para confirmar um caso de aborto espontâneo é necessário realizar um exame ginecológico onde, no exame especular (com o “bico de pato”), é possível observar a saída de restos de placenta ou o colo do útero aberto.

Tratamento do aborto espontâneo
No geral, o processo de “eliminação” do embrião dura duas semanas, podendo chegar a quatro em casos raros.

Geralmente, o aborto espontâneo vem acompanhado de sintomas como uma dor abdominal similar à da cólica, além de um sangramento que pode não ser muito grande e pode até ser confundido com a menstruação. Algumas vezes, além do sangue, a paciente elimina também outros produtos da concepção.

Na maioria das mulheres ocorre sangramento vaginal, mas, às vezes, pode não haver nenhum sintoma. Se este for o caso, o aborto pode acabar sendo diagnosticado numa ultra-sonografia. veja mais.

Apenas uma melequinha que pode vir de leve durante dois ou três dias e então parar. A menstruação com uma alteração significativa de estrogênio também podem apresentar essas características, mas aí vale a mesma regra do fluxo.

Um aborto espontâneo geralmente é precedido por uma mancha de sangue vermelho-vivo ou escuro ou um sangramento mais evidente. O útero se contrai, causando cólicas. No entanto, entre 20% e 30% das gestantes têm algum sangramento pelo menos uma vez durante as primeiras 20 semanas de gravidez.

Ainda que seja, à primeira vista, algo muito difícil de dar certo — sentimento que costuma ser potencializado pelo desgaste emocional provocado pela perda —, engravidar após o aborto é algo que pode ocorrer tranquilamente em pelo menos 70% das mulheres até 35 anos.

Porém, o sangramento rosado durante a gestação, pode indicar um abortamento espontâneo e é acompanhado de uma súbita dor abdominal, podendo evoluir para um sangramento mais forte com presença de coágulos .

Havendo sangramento, a pessoa deve procurar assistência médica”, diz o médico. Já o sangramento nasal na maioria das vezes não indica nada mais grave e geralmente é provocado por rompimento de vasos sanguíneos. “Mas é importante que também seja avaliado por um médico”, insiste o oncologista.

Não importa como você se sinta sobre o aborto espontâneo, é importante fazer o acompanhamento com um profissional de saúde reprodutiva dentro de duas semanas para falar sobre o planejamento familiar e para ter certeza de que seu corpo está se recuperando.

Você sabe o que faz perder o bebê no início da gravidez? O risco de aborto espontâneo, ou seja, da morte embrionária ou fetal natural, preocupa muitas grávidas. Especialistas em reprodução humana concordam que a probabilidade de sofrer esse tipo de ocorrência é ainda maior antes de completar 12 semanas.

Além disso, nos primeiros três meses é comum também que a gestante sangre por conta do aumento do fluxo sanguíneo que circula no colo do útero. Ainda assim, é importante que a gestante fique atenta a outros sintomas, como cólicas, dores abdominais e sangramentos intensos.

O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.

A curetagem não é feita só em casos de abortos. Há outras situações em que ela é necessária, como a presença de sangramentos excessivos frequentes e dores abdominais fortes. Caso os sangramentos não parem por si só, uma curetagem pode ser indicada em casos extremos.