Como era o casamento de Frida?

Perguntado por: eornelas . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Frida teve um casamento conturbado com Diego Rivera e alguns casos que deram o que falar, mas ao contrário do que possa parecer, não foi nenhuma de suas histórias de amor que motivou essa produção. Nos concentramos na mulher e artista, incluindo suas contradições e estranhezas.

Para Frida, a dor e a decepção com o marido eram duras de suportar, mas preferíveis à separação, que a faria sentir-se como uma criança desamparada.

A história aborda a natureza transgressora da artista, sua rápida ascensão no mundo da arte e os vários relacionamentos amorosos que teve durante a vida, principalmente com o pintor Diego Rivera, 20 anos mais velho que ela, com quem se casou duas vezes.

Frida Kahlo casou-se duas vezes, em 1929 e em 1940, ambas com o muralista mexicano Diego Rivera. Devido a relações extraconjugais de ambos - Rivera chegou a ter um caso com a irmã de Frida, o que pôs fim ao primeiro casamento - o casal teve uma relação longa, porém conturbada.

- Morou nos Estados Unidos com Diego Rivera entre os anos de 1931 e 1934. - Divorciou-se de Rivera em 1939, embora tenha mantido relações com ele nos anos seguintes. - Em 1939, Frida expôs sua obra em Paris, na galeria Renon et Collea.

Diego era um pintor mexicano de renome, a quem Frida já admirava desde que o vira pintando afrescos na Escola Preparatória, onde havia estudado. Iniciou-se o romance que culminou com o casamento, ocorrido em agosto de 1929. Frida tinha então 22 anos e Diego era 21 anos mais velho que ela.

Pés, para que os amo, se tenho asas para voar.
Essa frase, bastante conhecida, está relacionada à doença que Frida desenvolveu em seus pés e pernas.

Se uniu a um grupo de socialistas, marxistas, onde se encontrou e se apaixonou por Diego Rivera, pintor muralista muito reconhecido na época. Já tinha sido casado duas vezes e tinha três filhos. Ele gostava das pinturas dela e passou a gostar de Frida também. Logo se casaram.

No podcast a seguir, entenda a relação de Frida Kahlo com seus dois mais importantes amores: Diego Rivera, seu companheiro de vida, e Leon Trotski, o líder revolucionário comunista que a encantou.

Frida Kahlo, pintora mexicana e revolucionária, aos 6 anos de idade apresentou poliomielite anterior aguda que a deixou com seqüelas permanentes no membro inferior. Aos 20 anos sofreu grave acidente de ônibus que culminou em lesões músculo-esqueléticas que causaram dores e problemas por toda a sua trajetória de vida.

Muitos pesquisadores acreditam que Frida Kahlo nasceu com espinha bífida, uma condição que afeta o desenvolvimento da coluna vertebral. A doença foi a primeira de muitas enfermidades que complicariam ainda mais a dor e os problemas que ela teve posteriormente na vida.

Frida é um símbolo para o feminismo também por ter sido essencialmente mulher e por ter assumido esse poder socialmente. Muitas lutas que hoje ainda são vivenciadas por nós foram travadas por ela, e por outras mulheres, no passado. Desde muito jovem, Frida assumiu a bissexualidade e os próprios desejos, como mulher.

Frida gostava de usar os cabelos presos com tranças, fitas coloridas, e com flores naturais, como rosas, flamboyant, margaridas, crisântemos e brincos de princesa, entre outras. Sua paixão pelas flores era tanta que uma vez disse: “Pinto as flores, assim elas não morrem.” Suas joias também atraiam muitos olhares.

Ela também se declarava comunista tanto por via do ativismo quanto pelas representações em suas obras de arte. O quadro “O marxismo dará saúde aos doentes”, pintado em 1954, retrata a confiança do povo no comunismo.