Como Anne Frank morreu?

Perguntado por: . Última atualização: 28 de junho de 2023
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As condições em Bergen-Belsen são também miseráveis: quase não há comida, está frio, e Anne, como a sua irmã, fica com febre tifoide. Em fevereiro de 1945, ambas morrem das consequências dessa doença, primeiro Margot e pouco depois Anne.

Anne Frank morreu em fevereiro de 1945, aos 15 anos, no campo de concentração de Bergen-Belsen. Sua morte foi causada por tifo, uma doença infecciosa que se espalhou pelo campo devido às péssimas condições de higiene e superlotação.

A secretária austríaca Miep Gies ajudou os Frank e outros quatro judeus a se esconderem no “Anexo Secreto”, um quarto secreto nos fundos do prédio da empresa de Otto. Foi ela quem encontrou o diário e o entregou ao pai de família depois que o esconderijo foi destruído e saqueado pela polícia alemã.

16 anos (1929–1945)

Embora curta, a história do primeiro amor de Anne Frank foi intensa para a jovem judia, que por diversas citou Peter van Pels em seu diário. O rapaz também de origem judia, se mudou para o anexo secreto em 1937, uma semana depois, dos Frank.

Anne e Margot Frank contraíram febre tifoide em Bergen-Belsen, campo de concentração que estava abarrotado de pessoas. Não se sabe o dia em que as duas morreram, mas sabe-se que isso ocorreu entre fevereiro e março de 1945, sendo que Anne morreu um dia depois que sua irmã.

Deixe-me ser eu mesma e então estarei satisfeita” escreveu Anne Frank em seu diário em 11 de abril de 1944.

Van den Bergh teria entregado o endereço do esconderijo dos Frank para poder salvar sua própria família, que foi poupada dos campos.

Em 1960, o local do anexo secreto em Amsterdã tornou-se um museu oficial chamado Casa de Anne Frank, onde o diário original está exposto. Você pode visitá-lo até hoje.

De todos os que se escondiam no Anexo Secreto, apenas Otto, o pai de Anne, sobreviveu à guerra. Ele foi libertado de Auschwitz pelos russos e, durante a sua longa viagem de volta para a Holanda, fica a saber que a sua esposa Edith morreu. Já na Holanda, fica a saber que também Anne e Margot não sobreviveram.

O gato de Anne Frank
Mouschi chegou ao anexo pelas mãos de outro “hóspede” foragido e lá ficou por dois anos até o dia em que os nazistas descobriram o cativeiro. O gato aparece no filme “O Diário de Anne Frank”, de 1959, baseado nas páginas escritas pela adolescente. É um dos clássicos mais assistidos no mundo todo.

Dentro do anexo, Anne relatou os dias em que passavam medo quando escutavam movimentações do lado de fora e até bombas lançadas na cidade pelos alemães. Também não se podia fazer barulhos, e, durante o dia, quando o armazém funcionava na parte inferior do prédio, nem mesmo as torneiras do anexo poderiam ser abertas.

O esconderijo de Anne Frank era um anexo secreto atrás do prédio onde o pai dela trabalhava em Amsterdã. Para chegar ao esconderijo, a família teve que subir uma escada escondida e atravessar uma porta giratória secreta que os levava a um espaço de três quartos, onde eles viveram por dois anos.

O Anexo Secreto Anne leva para o esconderijo o diário que ganhou em seu aniversário de 13 anos. No começo, Anne acha Peter 'um chato, um bolha preguiçoso, detestável'. Mais tarde, em 1944, ela começa a escrever sobre Peter num tom mais carinhoso. Ela se sente 'feliz quando ele olha para ela' e se apaixona por ele.

E ela tinha um grande desejo: viver como uma escritora. "Depois da guerra, eu gostaria de publicar um livro com o título 'O anexo secreto'", escreveu Anne no seu diário em 11 de maio de 1944.