Como a ansiedade afeta sua autoestima?

Perguntado por: alima8 . Última atualização: 20 de julho de 2023
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O excesso de pensamentos ruins inevitavelmente gera um ciclo vicioso que tende a esmagar a autoestima do indivíduo. A ansiedade é um combustível que alimenta a baixa autoestima. Nem sempre ela é negativa, claro, mas uma pessoa que sofre por antecipação está claramente se sentindo em desvantagem diante de uma situação.

Segundo o profissional, a ansiedade é um combustível que alimenta a baixa autoestima. Nem sempre ela é negativa, mas uma pessoa que sofre por antecipação pode estar se sentindo em desvantagem diante das situações, tornando-a insegura. A falta de segurança também pode prejudicar nossa vida pessoal e profissional.

*Informe um endereço de email. Como consequência da mentalidade pessimista, a pessoa ansiosa também tende a ter uma autoestima mais baixa que as demais. Ela não se vê com bons olhos, é suscetível a autocríticas exageradas e tem dificuldade para reconhecer suas qualidades.

O abuso físico, sexual ou emocional pode ser a causa mais marcante e evidente da baixa autoestima. Ser forçado a uma posição física ou emocional pode ter um grande impacto na forma em que uma pessoa se percebe, associado a um sentimento de invalidação e pouco valor, além de vergonha, rancor e muitos outros sentimentos.

Uma pessoa ansiosa tende a não enxergar as situações do cotidiano com calma e tomar medidas que prejudicam a vida em médio e longo prazo. Os sintomas, físicos e psicológicos, costumam afetar o dia a dia e impedir alguém ansioso de se manter em equilíbrio e ser produtivo.

Os benefícios do desenvolvimento da inteligência emocional para a autoestima são o controle sobre os pensamentos, a melhora do conceito sobre si, identificar problemas nas pessoas que estão ao redor para se distanciar sempre que necessário.

Uma das melhores maneiras de trabalhar a autoestima é promovendo o autoconhecimento. Quando você se conhece, aprende a se aceitar do jeito que é, incluindo seus pontos fortes e fracos. Você reconhece que tem limitações, mas que pode encontrar meios de superá-las para atingir seus objetivos.

Uma pessoa com ansiedade normalmente sente muita agitação (cognitiva e de comportamento), tensão muscular, sudorese, tonteiras, dificuldade respiratória, taquicardia e rubor facial. Esses sintomas são manifestados em conjunto, podem ser experienciados alguns deles ou todos.

Outros fatores que contribuem para a autoestima baixa
A mesma pesquisa mostra que a vergonha, o estresse, o desânimo, o medo e a insegurança após perder o emprego são fatores que contribuem para a presença dos sintomas.

Segundo um novo estudo da revista Current Biology, quem sofre de ansiedade percebe o mundo de um jeito diferente – e isso se explica por variações no cérebro. Tudo tem a ver com a plasticidade do cérebro, ou a capacidade do órgão de se reorganizar e formar novas conexões.

Autoestima é a capacidade que temos de valorizar ou não a nossa identidade, se estamos satisfeitos com o que somos, se confiamos em nós mesmos e se reconhecemos o nosso valor. Para a psicologia, a autoestima é a avaliação subjetiva que cada um faz de si, das suas características emocionais e comportamentais.

O que gera insegurança
O que está por trás da insegurança pode ser um medo, por exemplo medo de ser rejeitado, medo de que as coisas não deem certo, medo de ficar só, medo de ficar pobre, de ficar desempregado. Muitas vezes aparece o medo de não saber reagir caso outra pessoa seja agressiva.

Embora a autoestima baixa não seja um transtorno em si, é a porta de entrada para muitas condições que afetam a saúde mental de forma negativa, como a depressão, a ansiedade, o pânico, os distúrbios alimentares, entre outras.

Quando os seus sintomas não são tratados adequadamente ou não são percebidos, o transtorno pode trazer consequências graves à criança e ao adolescente. Depressão, fobia, baixa auto-estima e isolamento são alguns dos efeitos que a ansiedade pode causar.

Como os adolescentes estão em uma fase de descobertas e possuem pouca experiência de vida para lidar com elas, eles são mais suscetíveis a desenvolver transtornos ansiosos ou depressivos que adultos.

Portanto, a ansiedade passa a ser reconhecida como patológica quando é exagerada, desproporcional em relação ao estímulo, desencadeando sofrimento emocional e comprometendo negativamente a qualidade de vida e o desempenho diário da pessoa.