Tem vacina para a clamídia?

Perguntado por: oramires3 . Última atualização: 17 de julho de 2023
4.5 / 5 9 votos

Segundo um relatório publicado na revista The Lancet, a vacina já está sendo testada em humanos. Para a realização do teste clínico, 36 mulheres saudáveis foram escolhidas para receberem, aleatoriamente, duas versões da vacina ou um tratamento por placebo.

Uma vacina contra a clamídia foi testada pela primeira vez em humanos e se mostrou eficaz e segura, de acordo com um estudo publicado no periódico The Lancet na segunda-feira (12).

O tratamento da clamídia é feito com o uso de antibióticos, como por exemplo azitromicina ou doxiciclina, receitados pelo médico conforme cada caso.

Algumas ISTs, no entanto, também podem ser prevenidas por meio de vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). É o caso do papilomavírus humano (HPV) e da hepatite B.

Nem todas as pessoas contaminadas com clamídia apresentam sintomas, podendo a infecção passar despercebida por muitos anos.

A doxiciclina é mais eficaz no tratamento da clamídia retal
Uma dose única de azitromicina é atualmente o esquema antibiótico de primeira linha recomendado para o tratamento da infecção genital por clamídia e é eficaz em 94% dos pacientes.

O período entre a contaminação e a manifestação clínica é de aproximadamente 15 dias. Porém, em muitos casos, a clamídia é assintomática. Por isso, o risco de transmissão da doença é ainda maior. Alguns sintomas leves podem aparecer, e reconhecê-los o quanto antes faz a diferença para o tratamento.

O tratamento para a clamídia é feito com o uso de antibióticos no intervalo de 5 a 10 dias. Outra recomendação comum é suspender as relações sexuais durante o período. Se a pessoa seguir a orientação médica corretamente, a doença pode sumir em até duas semanas.

PCR (reação em cadeia da polimerase)

Descrição ParâmetroValor Referência
Descrição Parâmetro CHLAMYDIA TRACHOMATIS - ANTICORPOS IGMValor Referência Negativo.........: Inferior a 0,8 Indeterminado.........: 0,8 a 1,0 Positivo: Superior ou igual a 1,1

Causadas por vírus, algumas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) não têm cura. Elas são transmitidas principalmente por meio do contato sexual (oral, vaginal e anal) sem preservativo. As principais ISTs que não têm cura são a aids (HIV), o Papiloma Vírus Humano (HPV) e a herpes.

A mulher é mais vulnerável a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) do que o homem, de acordo com o presidente da Sociedade Cearense de Ginecologia e Obstetrícia, Fernando Aguiar.

A seguir, você confere as 5 mais comuns:

  • Herpes genital. A herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível generalizada causada pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) ou tipo 2 (HSV-2), sendo este último mais comum. ...
  • Sífilis. ...
  • Gonorreia. ...
  • HIV. ...
  • Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV)

Na maioria das vezes estão associadas, causando a infecção que atinge os órgãos genitais, a garganta e os olhos. Essas infecções, quando não tratadas, podem causar infertilidade (dificuldade para ter filhos), dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas, entre outros danos à saúde.

A clamídia é transmitida de pessoa para pessoa durante o sexo sem proteção. Pode ser transmitida através do sexo vaginal, anal e oral. Também pode ser passado aos olhos por uma mão ou outra parte do corpo umedecida com secreções infectadas.