Quem tem triglicérides alto pode comer pinhão?

Perguntado por: alessa . Última atualização: 17 de julho de 2023
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Conforme falamos ali em cima, a gordura do pinhão é boa – as chamadas de monoinsaturadas -, e ajudam a reduzir o colesterol ruim do sangue e o consequente risco de ataque cardíaco. Aqui vale dizer que o pinhão é rico em Ácido Oleico, que ajuda o fígado a eliminar o excesso de triglicerídeos do corpo.

O consumo regular de pinhão é um muito adequado para reduzir o colesterol alto, graças à sua riqueza em ácidos graxos essenciais, por isso é uma opção natural que ajuda na redução dos níveis elevados de LDL (mau colesterol) e de triglicéridos, enquanto aumenta o HDL (bom colesterol).

O pinhão é rico em ferro
Além disso, por ser rico em ácidos graxos essenciais (gorduras boas), que diminuem o teor de LDL (colesterol ruim) e aumentam o HDL (colesterol bom), o pinhão ajuda na manutenção dos níveis de colesterol no organismo.

Para se obter os benefícios do pinhão, recomenda-se o consumo de 15 unidades, ou seja, 75 g de pinhão por dia.

Por possuir amido resistente, juntamente às fibras, o pinhão apresenta um baixo índice glicêmico, ou seja, não eleva a glicemia rapidamente. É uma opção saudável para quem tem diabetes porque contém fibras, gorduras boas e aminoácidos que contribuem para evitar os picos glicêmicos no sangue.

Carnes gordurosas, queijos, manteiga, produtos com gordura vegetal hidrogenada, por exemplo, possuem alto teor de gordura trans e saturada. Em relação aos carboidratos, de acordo com a nutricionista do HCor, é importante evitar sacarose, ou seja, o açúcar refinado.

O cuscuz é feito com ingredientes que não possuem alto teor de gorduras e colesterol. A retirada desses alimentos da dieta é recomendada apenas quando há uma restrição médica devido ao aumento de triglicerídeos, por exemplo.

O pinhão é composto por vários minerais, como cobre, zinco, manganês, ferro, magnésio, cálcio, fósforo, enxofre e sódio. Porém, merece destaque no fornecimento de potássio, mineral que ajuda a controlar a pressão arterial. Ainda no pinhão, são encontrados os ácidos graxos linoleico (ômega 6) e oleico (ômega 9).

Por ser rico em fibras e em amido (o pinhão é, praticamente, todo carboidrato), ingeri-lo em exagero pode levar à sensação de estufamento, e além de demorar na digestão, atrapalha o sono. “Essa recomendação de não comer à noite é um pouco de mito, visto que não há qualquer contra-indicação.

Controle glicêmico
Os pinhões oferecem um bom equilíbrio de proteínas, gorduras e fibras para manter os níveis de açúcar no sangue estáveis. Junto com um perfil favorável de macronutrientes, os pinhões também possuem micronutrientes benéficos para o controle do diabetes.

Aqui vale dizer que o pinhão é rico em Ácido Oleico, que ajuda o fígado a eliminar o excesso de triglicerídeos do corpo.

Normalmente, ele é consumido cozido ou assado na brasa - e nunca deve ser ingerido cru, já que, além de rígido, ele pode ser tóxico ao organismo. Para fazer o pinhão em casa, basta lavar bem as sementes sob água corrente e cozinhar na panela de pressão com bastante água e um pouco de sal.