Quem tem Burnout consegue trabalhar?

Perguntado por: evargas7 . Última atualização: 11 de julho de 2023
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No caso da Síndrome de Burnout, esse distúrbio profissional poderá deixar você incapaz de exercer suas atividades laborais por um certo tempo. Então, o auxílio-doença será pago para a maioria dos segurados que ficarem afastados do trabalho por mais de 15 dias (consecutivos ou dentro de um período de 60 dias).

Assim, se você é portador da síndrome, deve apresentar seu atestado médico à empresa. Assim, poderá faltar ao trabalho para realizar seu tratamento. Contudo, o afastamento para tratar a Síndrome de Burnout exige um tratamento mais prolongado. Às vezes, esse tratamento pode durar vários meses.

Retomar a rotina, seja no mesmo emprego ou em uma nova oportunidade, nunca é fácil após uma crise de Burnout. Mas algumas atitudes podem tornar o seu retorno mais saudável. De preferência, sem estresse.

Síndrome de burnout: empregado com esgotamento profissional não pode ser demitido e tem direito a benefício do INSS. A síndrome de burnout (ou síndrome do esgotamento profissional) é uma doença psíquica que afeta milhares de pessoas em decorrência do esgotamento mental ou físico no trabalho.

No caso da Síndrome de Burnout, esse distúrbio profissional poderá deixar você incapaz de exercer suas atividades laborais por um certo tempo. Então, o auxílio-doença será pago para a maioria dos segurados que ficarem afastados do trabalho por mais de 15 dias (consecutivos ou dentro de um período de 60 dias).

4- Durante quanto tempo posso ficar afastado pelo INSS? Não existe um tempo limite para o afastamento, mas em média vejo pessoas ficando entre 3 e 6 meses afastadas por Burnout. Claro, esse tempo pode ser muito maior ou menor.

Sequelas da Síndrome de Burnout
Essa doença pode desencadear outros problemas emocionais para uma pessoa que tem propensão para determinados quadros. Exemplos de doenças clínicas que podem resultar de um quadro pós burnout são os transtornos de ansiedade e a depressão.

Lembremos que, conforme o art. 4o da Lei n. 12.842/2013 (a chamada lei do ato médico), é atividade privativa do profissional médico a atestação do diagnóstico nosológico, isto é, “da determinação doença que acomete o ser humano”.

Os trabalhadores diagnosticados com a Síndrome de Burnout possuem os mesmos direitos previdenciários gerados por qualquer doença ou acidente decorrente de atividade laboral. Recentemente, no ano de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Síndrome de Burnout como uma doença ocupacional.

Como passar na perícia por Burnout? Quando você é afastado do trabalho por mais de 15 dias consecutivos, você precisa agendar uma perícia no INSS para solicitar o benefício por incapacidade temporária ou permanente.

As sete profissões, apontadas por especialistas, que mais são diagnósticas com a síndrome são:

  • Professores;
  • Advogados;
  • Jornalistas;
  • Bombeiros;
  • Policiais;
  • Agentes penitenciários;
  • e bancários.

Para dar entrada na solicitação de aposentadoria ou de auxílio-doença por ser portador da Síndrome de Burnout, o trabalhador deverá reunir documentos, exames e laudos que comprovem sua incapacidade, seja temporária ou permanente.

O diagnóstico da Síndrome de Burnout só pode ser realizado por um profissional de saúde mental, seja ele psicólogo ou psiquiatra.

Porém, de acordo com a média dos processos, é comum que essas multas variem entre R$ 30 mil e R$ 475 mil.